Durante a manifestação, um homem contrário ao protesto derrubou as cruzes a - Cléber Mendes
Durante a manifestação, um homem contrário ao protesto derrubou as cruzes aCléber Mendes
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - A imprensa internacional repercute o protesto de quinta-feira (11) organizado pela ONG Rio de Paz, que abriu 100 covas rasas na areia da praia de Copacabana em homenagem aos mais de 40 mil brasileiros mortos pela covid-19 e em protesto à gestão da pandemia feita pelo governo federal. Veículos como o inglês The Guardian, o alemão Deutsche Welle e a revista Forbes publicaram textos a respeito do assunto. O ato foi vandalizado por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que derrubou as cruzes montadas pela ONG. Em resposta, um homem, cujo filho de 25 anos morreu pela doença, recolocou as cruzes na areia.
O fato foi destacado pela reportagem do Guardian, cuja manchete é "Apoiador de Bolsonaro destrói memorial em praia do Brasil dedicado às 40 mil vítimas do coronavírus".
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A também britânica BBC News conta como a "oposição de Bolsonaro à quarentena e seu menosprezo aos impactos do vírus dividiram profundamente" a população brasileira.
A agência de notícias Reuters repercutiu uma fala do organizador do protesto em Copacabana e presidente da Rio de Paz, Antonio Carlos Costa.
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"O presidente Bolsonaro ainda não percebeu que essa é uma das crises mais dramáticas da história do Brasil", disse o ativista em comentário reproduzido na reportagem da Reuters.