Cleiton da Silva Sales - Divulgação
Cleiton da Silva SalesDivulgação
Por O Dia
Rio - O Portal dos Procurados divulgou, nesta quinta-feira, cartaz para ajudar a Delegacia de Homicídios da Capital (DH) e à Polícia Militar com informações que possam levar a identificação dos envolvidos na morte do 1º Tenente Cleiton da Silva Sales, de 31 anos. Ele estava na corporação há 7 anos, era casado e tinha um filho.

Lotado no 14º BPM (Bangu), o tenente Sales foi morto, nesta quinta-feira, após ser baleado durante uma operação no Complexo da Serrinha, em Madureira, na Zona Norte do Rio. Ele dava apoio ao 9º BPM (Rocha Miranda), que havia deflagrado a ação.

Segundo a políciu, na chegada das equipes, houve intenso tiroteio, o que fez com que equipes do batalhão de Bangu fossem para o local. Cleiton foi atingido num dos ombros. Ele foi levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu aos ferimentos.

A operação na Serrinha começou no início da manhã. De acordo com a Polícia Militar, equipes do 9º BPM haviam ido ao local para retirar barricadas colocadas nas vias de acesso às comunidades da região e combater os bandidos que agem no local. A corporação destacou que a ação foi "previamente planejada, sendo adotadas as medidas previstas na decisão do Supremo Tribunal Federal".

O Morro da Serrinha é comandado pelo traficante Wallace de Brito Trindade, o Lacosta, que é ligado ao Terceiro Comando Puro (TCP ). Ele tem diversos mandados de prisão, dentre os crimes o de homicídio e tráfico de drogas.

Com a morte de Cleiton, chega a 30 o número de agentes de Segurança Pública assassinados no Rio de Janeiro em 2020, sendo 23 da Policia Militar, um da Polícia Federal, um do Corpo de Bombeiros, dois da Policia Civil, dois da Marinha do Brasil e um Policial Penal da SEAP. Em nota, a PM lamentou a morte do tenente.

A polícia pede que qualquer informação a respeito da localização dos assassinos do agente de segurança seja denunciada pelos seguintes canais: Whatsapp Portal dos Procurados: (21) 98849-6099; pelo perfil do Facebook, via inbox; pela mesa de atendimento do Disque-Denúncia: (21) 2253-1177 ou pelo aplicativo Disque Denúncia. O anonimato é garantido.

Todas as denúncias sigilosas sobre o caso serão encaminhadas ao Grupo de Ação Conjunta (GAC), formado pelo Núcleo de Investigação de Morte de Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (NIMP) e o Grupo de Pronta Resposta da Coordenadoria de Inteligência da PMERJ (GPRI) encarregadas do caso e que tem como prioridade prender os envolvidos na morte de agentes de segurança.