O juiz Flávio Itabaiana Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio, assinou a decisão que corresponde às investigações sobre um suposto esquema de rachadinha de salários dos funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro, da época em que ele atuava na Alerj e tinha Fabrício Queiroz como assessor.
As informações devem conter dados das transações comerciais com o senador e a esposa, como datas, origens e destinos das viagens. Além disso, produtos contratados, que incluem pacotes turísticos, hotéis e transporte devem ser detalhados, assim como os nomes dos passageiros indicados nos bilhetes, valores pagos e formas de pagamento.
A Decolar.com chegou a recorrer duas vezes ao Tribunal de Justiça do estado do Rio) e alegou que o fornecimento dos dados viola o direito à intimidade dos investigados. No entanto, a empresa de turismo não obteve ganho de causa. Segundo o UOL, a empresa disse que "atendeu à decisão judicial" e forneceu as informações solicitadas.