Entrega do prêmio dado aos estudantes de Engenharia da Zona Oeste foi feita em uma cerimônia realizada por videoconferência - Reprodução
Entrega do prêmio dado aos estudantes de Engenharia da Zona Oeste foi feita em uma cerimônia realizada por videoconferênciaReprodução
Por O Dia

O que Patrick da Costa Nascimento Gomes, de 21 anos, e Monike Evelyn da Silva Costa, de 22 anos, têm em comum, além de serem moradores de Campo Grande, na Zona Oeste? Eles fazem parte de um timaço de 19 alunos de engenharia, residentes na região, que foram reconhecidos pelo alto rendimento acadêmico e recebem prêmio do Programa Educacional Roberto Rocca, que consiste em uma bolsa no valor único de R$ 4.500.

O programa visa incentivar a graduação universitária em carreiras no campo das engenharias nos territórios em que as empresas do Grupo Techint, da qual a siderúrgica Ternium faz parte, estão presentes. Mais de 7.500 estudantes já foram premiados em 12 países. Os jovens têm entre 18 e 22 anos e moram nos bairros de Santa Cruz, Realengo, Bangu, Campo Grande, Cosmos, Padre Miguel, e nos municípios Itaguaí e Seropédica.

Os selecionados cursam engenharia nas principais universidades públicas. Entre os ganhadores, alunos dos cursos de engenharia de produção e engenharia mecânica são a maioria, com 15 representantes, mas também foram premiados alunos dos cursos de engenharias química, de materiais e eletrônica.

CERIMÔNIA VIRTUAL

Seguindo as medidas de segurança por conta da pandemia da covid-19, a cerimônia foi realizada por videoconferência. Participaram os alunos ganhadores; a equipe de Relações com a Comunidade da Ternium Brasil; Ivani Silveira, diretora de Recursos Humanos da Ternium Brasil; Fabio Lourenço, gerente geral da Manutenção Central. Os profissionais da Ternium contaram um pouco da sua trajetória dentro da empresa e tiraram dúvidas dos estudantes.

Os requisitos para concorrer à bolsa eram os estudantes terem CR (coeficiente de rendimento) igual ou superior a 7,0. Além disso, os jovens não poderiam ter sanções ou ocorrências disciplinares no segundo semestre de 2019, precisavam estar na faixa de 18 e 22 anos e serem moradores da região no entorno de Santa Cruz — onde está instalada a usina da Ternium.

Os critérios foram avaliados pelo Comitê de Transparência integrado por Daniel Barbosa, defensor público da região; Wilma Clemente, diretora das Engenharias da Uezo; Luiz Diniz, diretor do Cefet Itaguaí; Oscar Pandiani, representante do Corporativo Ternium; Constanza Azzolina, do Corporativo de Relações com a Comunidade da Ternium; Lilian Costa, de Recursos Humanos da Ternium Brasil; Claudio Motta, de Relações com a Comunidade da Ternium Brasil.

"Manter todos os critérios de notas e desempenho é um desafio, e esse é o objetivo: estimular os jovens a se empenharem em seus estudos. Nós ficamos muito felizes em ter tantos jovens que conseguiram vencer esses desafios e estão ganhando a bolsa pelo segundo ano consecutivo", afirmou Fernanda Candeias, gerente de Relações da Comunidade da Ternium Brasil.

INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TCC
Publicidade
Cursando o sétimo período de Engenharia Mecânica no Cefet-Itaguaí, Patrick da Costa Nascimento Gomes, de 21 anos, foi o estudante com o melhor desempenho no processo seletivo. Ele pretende utilizar o dinheiro da bolsa para comprar um computador para realizar sua iniciação científica e começar a elaborar o seu TCC.
"Para mim, é um orgulho imenso fazer parte desta premiação porque é difícil você ver iniciativas como esta, que valoriza o esforço dos jovens no ambiente acadêmico. E esse reconhecimento da Ternium é um estímulo e incentivo não só para os alunos premiados, mas também para aqueles que ainda estão fora da universidade, mostrando que não é fácil, mas é possível", ressaltou o aluno.
Publicidade
MONIKE: O SONHO DO INTERCÂMBIO
Publicidade
Aluna do sexto período de Engenharia de Produção do Cefet-Itaguaí, Monike Evelyn da Silva Costa, de 22 anos, comentou sobre a importância da entrega do prêmio em tempos de pandemia. "Acredito que, com o isolamento social, muitas empresas tiveram que parar com seus projetos, mas a Ternium manteve seu cronograma de entrega do prêmio, e isso mostra o cuidado que ela tem conosco, que fazemos parte da comunidade que mora no entorno da usina siderúrgica. Graças ao prêmio, vou realizar um grande sonho, que é fazer um intercâmbio no fim da graduação", alegra-se a moradora de Campo Grande.
Publicidade
CERIMÔNIA DIFERENTE POR VÍDEO
Ivani Silveira, diretora de RH da Ternium, conta como foi a entrega do prêmio por meio de videoconferência. "Não pudemos deixar de parabenizar este grupo que se esforça tanto para manter a excelência em seu desempenho acadêmico. Fizemos questão de realizar uma cerimônia de entrega pela web para motivar ainda mais os estudantes, já que estamos atravessando este momento tão delicado. Foi emocionante promover este evento online e fazer parte deste programa que tem como pilar o incentivo à educação. O programa estimula os estudantes de engenharia da região para que sigam firmes estudando e se dedicando cada vez mais às suas carreiras", disse.
Publicidade
GIGANTE DA SIDERURGIA
Publicidade
A Ternium é a maior siderúrgica da América Latina e faz parte do bloco de controle da Usiminas. Desde 2017 tem um centro industrial no Brasil, no Rio de Janeiro. A unidade de Santa Cruz (RJ) tem capacidade de produção de cinco milhões de toneladas de placas de aço por ano, com alto nível de sofisticação que atende indústrias nos EUA, México, Brasil e Europa. A unidade da Ternium no Rio de Janeiro é a maior produtora de aço de toda a companhia e gera mais de oito mil empregos, com segurança e compromisso ambiental e social. Além do Brasil, a empresa conta com outros 16 centros de produção espalhados por cinco países: México, Argentina, Colômbia, Guatemala e EUA.
Publicidade
HOMENAGEM A FUNDADOR
O nome dado ao programa que premiou os estudantes de engenharia da Zona Oeste, é uma homenagem a Roberto Rocca, italiano que dedicou mais de 50 anos — até sua morte em 2003 — ao desenvolvimento e presença mundial do Grupo Techint, do qual a Ternium faz parte. Nasceu em Milão, em 1922, e junto com seu pai, Agostino, fundou a Techint, companhia originalmente dedicada à engenharia e à construção. Em 1950 fez doutorado em Engenharia Metalúrgica no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Ao longo de sua vida, Rocca demonstrou constante preocupação com a educação e apoiou diversas iniciativas destinadas ao ensino, em todos os níveis, e à pesquisa.
Publicidade
Você pode gostar
Comentários