O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, neste domingo, a obra do primeiro Pólo de Cuidado Comunitário em Campo Grande, na Zona Oeste  - Jorge Antonio Pex / Prefeitura do Rio
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, neste domingo, a obra do primeiro Pólo de Cuidado Comunitário em Campo Grande, na Zona Oeste Jorge Antonio Pex / Prefeitura do Rio
Por Thuany Dossares
Rio - O bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, irá receber um Polo de Cuidado Comunitário. Na manhã deste domingo, o prefeito Marcelo Crivella, inaugurou as obras da unidade, que funcionará no pátio do Centro Municipal de Saúde Belizário Penna, e vai contar com serviços para garantir a assistência aos pacientes com sintomas respiratórios e suspeita de infecção pelo novo coronavírus.

O Pólo vai receber a comunidade a partir do próximo dia 26.

"Essa enfermaria é uma inovação, porque ela vai controlar o contágio e evitar que essas pessoas precisem de leito de UTI. Aqui nesse polo, que fica ao lado do centro de imagem, as pessoas que sentirem os primeiros sintomas de covid poderão ser tratadas e ficarão sob a vigilância de médicos e enfermeiros", disse Crivella.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Polo Comunitário terá uma enfermaria com 24 leitos de observação clínica e funcionará 24 horas por dia.

O espaço vai oferecer coleta de exames laboratoriais de rotina (laboratório conveniado) e urgência (unidades de 24h de referência); testagem rápida de pacientes com critérios de inclusão (ver adiante); centro de Imagem com radiografia simples e tomografia computadorizada; acompanhamento por equipe multidisciplinar (fisioterapia, nutrição, psicologia); e estabilização de pacientes graves até a remoção.

"Os atendimentos serão a pessoas com doenças crônicas, por exemplo diabetes, e que estiverem com sintomas gripais e de covid. Elas ficarão em observação por até 72 horas e, quem precisar de internação, será levado para os nossos hospitais, que estão com leitos exclusivos para covid sobrando diante da redução dos casos da doença", afirmou a secretária de saúde, Beatriz Busch.

O objetivo é receber no Pólo Comunitário pacientes com síndrome gripal (febre + sintomas respiratórios) que foram atendidos no próprio local ou encaminhados de Unidades de Atenção Primária ou UPAs, e que façam parte dos grupos prioritários, como idosos (acima de 60 anos), portadores de doença crônica cardiovascular ou pulmonar, imunossuprimidos (por doença ou uso de medicação imunossupressora) e obesos (IMC acima de 40).