Receita Federal destrói 30 milhões de cigarros contrabandeados no Rio
Avaliada em R$ 7,5 milhões, carga é resultado de operações realizadas em Campos dos Goytacazes e Nova Iguaçu
Rio - A Superintendência Regional da Receita Federal na 7ª Região Fiscal (RJ/ES), com apoio do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), coordenará, nesta terça-feira, a destruição de 1,5 milhão de maços de cigarros contrabandeados – equivalente a 4,2 toneladas. Avaliada em cerca de R$ 7,5 milhões, a carga é resultado de operações realizadas pelas delegacias da Receita Federal em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e em Nova Iguaçu, na Baixada.
Segundo o superintendente da Receita Federal na 7ª Região Fiscal, auditor-fiscal Flávio José Passos Coelho, "o contrabando de cigarros é um problema que afeta não somente a segurança pública, mas também a economia dos estados e do país de modo geral. O combate ao comércio ilegal de cigarros é uma demonstração de que a Receita Federal é fiel às suas responsabilidades institucionais, pois um dos nossos objetivos estratégicos consiste exatamente em ampliar o combate ao contrabando, ao descaminho e à sonegação fiscal".
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Para Edson Vismona, presidente do FNCP, além de apoiar a Receita Federal, a destruição dos cigarros ilegais é também uma questão de segurança. "Esse tipo de operação acaba com a possibilidade destes cigarros ilegais retornarem para o mercado e continuarem financiando o crime organizado no tráfico de armas e de drogas, tirando vidas e destruindo a sociedade".
Atualmente, o contrabando responde por 41% de todos os cigarros que circulam no Rio de Janeiro. Apenas em 2019, o mercado ilegal de cigarros movimentou cerca de R$ 764 milhões no Estado.