Nos bastidores do governo Marcelo Crivella, há preocupação com pagamento dos salários até o fim do ano - FERNANDO SALLES/AM PRESS & IMAGES/ESTADÃO CONTEÚD
Nos bastidores do governo Marcelo Crivella, há preocupação com pagamento dos salários até o fim do anoFERNANDO SALLES/AM PRESS & IMAGES/ESTADÃO CONTEÚD
Por O Dia
Rio - O prefeito Marcelo Crivella irá se reunir com com donos de escolas e presidentes de sindicatos de professores de escolas privadas para definir a volta das aulas das unidades a partir do dia 15 de julho. As escolas públicas seguem sem previsão para retorno. O encontro será realizado nesta segunda-feira.
Segundo Crivella, a volta das unidades privadas seria realizada de maneira voluntária, com o aval de pais e professores.
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"Se o professor quiser e se sentir bem em voltar, volta, assim como os pais de alunos que quiserem mandar pra escola podem voltar. Mas se não se sentirem seguros o professor não pode ter o dia descontado e o aluno não pode ter falta", disse.
O prefeito também disse que as seis mil merendeiras da rede municipal estão sendo testadas para que até agosto, as cantinas voltem a receber alunos que precisem realizar as refeições nas escolas.
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"Nós estamos fazendo o teste em seis mil merendeiras da rede municipal e quem sabe se todas estiverem imunizadas, nós possamos voltar com as nossas cozinhas lá para agosto. Seria muito bom que os alunos possam ir tomar café e almoçar nas escolas", completou.
Aulas suspensas
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As aulas em todo o estado do Rio estão suspensas desde o dia 16 de março como medida de prevenção ao novo coronavírus. Desde então, alunos da rede pública e privada receberam a opção de estudar à distância, em portais na internet disponibilizados pelas instituições, pelo governo do estado e prefeituras. No entanto, parte dos alunos da rede pública não tem acesso à internet. A situação gerou um movimento de pessoas que pediram pelo cancelamento do ano letivo.
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Enem
O debate também gerou pedidos para que o Ministério da Educação (MEC) cancelasse o Enem. O então ministro da pasta, Abraham Weintraub, alegou que o exame não era para atender injustiças sociais, mas para selecionar os melhores. No entanto, a prova foi adiada e uma votação foi aberta para que os alunos escolham novas datas.
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