"Quem sabe, se elas estiverem imunizadas, a gente poderá voltar com as cozinhas, o que seria muito bom para as crianças virem para a escola tomar café e almoçar. Sem aglomeração, com horários escalonados", explicou.
A perspectiva inicial era de que as aulas das escolas privadas recomeçassem em 15 de julho, de maneira voluntária, a partir de pais que decidissem enviar seus filhos e de professores que quisessem retornar. Essa proposta não teve acordo.
"O sindicato dos professores tem preocupação de que o profissional acabe sendo obrigado pelo patrão a ir, mesmo que o retorno seja voluntário. O ideal é o consenso, que todos entendam que, a partir do dia 15, o professor que não tenha risco de saúde e se sinta apto a voltar, volte. E que se respeite aquele que diga que prefere esperar, que se respeite a opinião dele sem constrangimento, ameaça ou chantagem. É importante a gente tomar uma decisão em conjunto. Donos de escolas disseram que vão trazer lista de assinatura de professores que querem voltar. Mas, veja: não é voltar todo mundo junto, e, sim, com uma série de regras de ouro. Com rodízio de alunos e professores e limite de pessoas em sala. Queremos que essa volta seja gradativa, aos poucos", explicou Crivella.