Participaram da Operação Tânatos a Delegacia de Homicídios da Capital e o Ministério Público do Rio - Reginaldo Pimenta
Participaram da Operação Tânatos a Delegacia de Homicídios da Capital e o Ministério Público do RioReginaldo Pimenta
Por O Dia
Rio - A Polícia Civil informou, nesta terça-feira, que investigações indicaram que o Escritório do Crime cobrava entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão por execução. A informação foi divulgada pelo RJTV1. Ainda segundo a investigação, a vigilância das vítimas era feita com drones e chegava a durar até sete meses.
O grupo de matadores, formado por policiais, ex-policiais e milicianos, foi alvo da Operação Tânatos, deflagrada pela Polícia Civil e o Ministério Público do Rio (MPRJ) nesta terça-feira.
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Um dos principais alvos, Leonardo Gouvêa da Silva, conhecido como Mad, foi preso em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio. O irmão dele, Leandro Gouvêa da Silva, o Tonhão, também foi capturado. Os ex-PMs João Luiz da Silva, o Gago, e Anderson de Souza Oliveira, o Mugão, ainda são procurados.
De acordo com o MPRJ, Mad é o chefe do grupo paramilitar, sendo responsável pela negociação, o planejamento, a operacionalização e a coordenação das tarefas do bando. Seu irmão é um de seus homens de confiança e atua como motorista da quadrilha, fazendo o levantamento, a vigilância e o monitoramento das vítimas.
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Gago e Mugão exercem funções semelhantes a de Tonhão, sendo ainda braços armados da organização criminosa, que chega a cobrar R$ 100 mil por execução. "É um escritório contratado por organizações criminosas para matar os seus desafetos, um grupo extremamente perigoso", assinala o delegado Daniel Rosa, titular da DHC.
Os alvos:
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. Leonardo Gouvêa da Silva, o Mad: PRESO
. Leandro Gouvêa da Silva, o Tonhão (irmão de Mad): PRESO
. João Luiz da Silva, o Gago (ex-PM)
. Anderson de Souza Oliveira, o Mugão (ex-PM)
O nome do quinto alvo não foi divulgado. Todos foram indiciados pelos crimes de homicídio e organização criminosa.