Publicado 22/06/2020 18:28
Rio - A Polícia Civil informou, na tarde desta segunda-feira, que não pode realizar uma operação para tentar capturar os criminosos que roubaram o Centro de Distribuição do Grupo Pão de Açúcar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na madrugada, por conta de decisões judiciais. Na ocasião, um vigilante, que estava desarmado, foi morto e outros dois foram baleados.
Em nota, a corporação afirmou já ter descoberto que os assaltantes são das comunidades Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, e que fugiram para lá após terem cometido o crime. Ainda segundo as investigações, os responsáveis por autorizar o roubo seriam Rodrigo da Silva Caetano, o Motoboy, chefe do tráfico dessas duas favelas, e Luiz Carlos Gonçalves de Souza, o LC, que está preso em uma das unidades penitenciárias do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.
"Diante de decisões judiciais que restringem a plena atuação operacional das polícias em comunidades, como o Complexo da Maré (...) não foi possível realizar uma operação policial na localidade, com vistas a prender os responsáveis pelos fatos e recuperar a carga roubada", dizia o documento.
No início de junho, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu em liminar provisória, proibir a realização de operações policiais em comunidades do Rio durante a pandemia do novo coronavírus.
Carga avaliada em R$ 15 milhões repartida entre os criminosos
A apuração da Polícia Civil constatou que a carga roubada, pelos cerca de 30 homens fortemente armados, era de eletrônicos e estava avaliada em R$ 15 milhões. Agentes dos setores de inteligência ainda descobriram que, os produtos foram repartidos entre os criminosos, no interior da favela Nova Holanda.
De acordo com a polícia, parte do grupo já foi identificado, mas as identidades dos suspeitos só serão divulgadas "em um momento oportuno".
As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Criminosos portavam fuzis e usaram dois caminhões
Em nota, a corporação afirmou já ter descoberto que os assaltantes são das comunidades Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, e que fugiram para lá após terem cometido o crime. Ainda segundo as investigações, os responsáveis por autorizar o roubo seriam Rodrigo da Silva Caetano, o Motoboy, chefe do tráfico dessas duas favelas, e Luiz Carlos Gonçalves de Souza, o LC, que está preso em uma das unidades penitenciárias do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.
"Diante de decisões judiciais que restringem a plena atuação operacional das polícias em comunidades, como o Complexo da Maré (...) não foi possível realizar uma operação policial na localidade, com vistas a prender os responsáveis pelos fatos e recuperar a carga roubada", dizia o documento.
No início de junho, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu em liminar provisória, proibir a realização de operações policiais em comunidades do Rio durante a pandemia do novo coronavírus.
Carga avaliada em R$ 15 milhões repartida entre os criminosos
A apuração da Polícia Civil constatou que a carga roubada, pelos cerca de 30 homens fortemente armados, era de eletrônicos e estava avaliada em R$ 15 milhões. Agentes dos setores de inteligência ainda descobriram que, os produtos foram repartidos entre os criminosos, no interior da favela Nova Holanda.
De acordo com a polícia, parte do grupo já foi identificado, mas as identidades dos suspeitos só serão divulgadas "em um momento oportuno".
As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Criminosos portavam fuzis e usaram dois caminhões
A ação criminosa teria começado por volta das 1h desta segunda-feira. Cerca de 30 homens armados com fuzis e pistolas teriam chegado ao depósito, localizado no bairro de Xerém, em Duque de Caxias, divididos em dois caminhões e um veículo Toyota Corolla prata. Eles já teriam chegado atirando contra os vigilantes que estavam de serviço no Centro de Distribuição do Grupo Pão de Açúcar e obrigaram alguns funcionários a carregar o caminhão com celulares, televisões e eletrodomésticos.
A Polícia Militar informou que ao chegar no local, encontrou o segurança Leandro Chaves da Silva baleado na cabeça, aparentemente, já em óbito, e o seu colega Cleyton Goudad Santiago, ferido com quatro disparos, pedindo socorro. A vítima sobrevivente informou aos militares do 15º BPM (Duque de Caxias) sobre o ocorrido e que o vigilante Alexandre Rodrigues do Nascimento também havia sido baleado e socorrido por agentes da escolta para o Hospital Adão Pereira Nunes, para onde ele também foi levado.
Através da assessoria de imprensa, a unidade informou que Alexandre apresenta estado de saúde estável e que Cleyton está em estado grave.
Fuga pelo Arco Metropolitano
Os bandidos conseguiram fugir e abandonaram um caminhão com parte da carga roubada, segundo boletim policial. Uma equipe do 20º BPM (Mesquita) foi avisada do roubo e que os criminosos estariam se deslocando para o Arco Metropolitano.
Ao tentar abordá-los a guarnição notou que havia um veículo Toyota Corolla, de cor prata e placa não anotada, na cobertura dos bandidos. Ao notar a aproximação da viatura, os criminosos efetuaram vários disparos de fuzil, que revidaram, dando início a intensa perseguição, segundo a polícia.
Na altura do viaduto do bairro da Posse, em Nova Iguaçu, houve outro confronto, e o caminhão parou na Rodovia Presidente Dutra, debaixo do viaduto. Os criminosos que estavam no Toyota Corolla, resgataram os comparsas e fugiram, abandonando a carga.
Na troca de tiros, um dos suspeitos, identificado como Mateus Marques da Silva, foi baleado na cabeça. Ele deu entrada no Hospital Geral de Bonsucesso às 2h20 e, segundo a unidade, está em estado grave.
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