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Sob forte comoção, corpo do pequeno Ítallo, morto com tiro na cabeça, é enterrado

Cerca de 250 pessoas, entre parentes e amigos da família, acompanharam o cortejo. A polícia irá ouvir nesta sexta-feira os depoimentos de familiares do rapaz morto por traficantes por supostamente ser o responsável pelo tiro na criança

Por O Dia
Rio - Sob forte comoção, o corpo do pequeno Ítallo Augusto de Castro de Amorim, de 7 anos, foi enterrado no Cemitério Vila Rosali, em São João de Meriti, no fim da manhã desta quinta-feira. A criança morreu com um tiro na cabeça, na noite da última terça-feira, na mesma cidade da Baixada Fluminense, quando brincava na porta de casa. Cerca de 250 pessoas, entre parentes e amigos da família, acompanharam o cortejo. Muito abalados, eles evitaram dar entrevistas.

A Polícia Civil irá ouvir nesta sexta-feira os depoimentos de familiares do rapaz identificado como Jonathan da Silva Carvalho, assassinado por criminosos da comunidade do Sebinho. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) quer saber se ele teria participado do ataque que terminou na morte da criança.
O menino vivia com a família em uma casa de três cômodos e apenas com o salário da mãe, que foi reduzido por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Ela, que trabalha em uma sorveteria perto de casa, recebe o auxílio emergencial do governo federal.
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Ao ver o filho caído no chão na terça, Denise chegou a dizer "levanta, levanta". Ela achou que o menino estava apenas deitado para se proteger dos tiros. O menino foi baleado quando brincava com outras crianças na calçada da rua. Ele chegou a ser levado à UPA do bairro, mas não resistiu. Segundo testemunhas, não houve troca de tiros e o disparo que matou Ítallo teria partido de um rapaz que estava de moto, atirou contra uma viatura da Polícia Militar parada na rua e fugiu.
"Foram muitos tiros e alguns bateram num carro. Se não fosse isso, teriam atingido mais pessoas", relembrou a vizinha Carlene Pereira Passos, que estava com os filhos perto de Ítallo. Ela diz que os filhos estão traumatizados. "O de três anos não quer, mas o mais velho vai ao enterro. Ele vai se despedir do amigo. Eles eram muito ligados".
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