Mulher denuncia caso de assédio sofrido dentro do trem da Supervia - Reprodução / Redes Sociais
Mulher denuncia caso de assédio sofrido dentro do trem da SuperviaReprodução / Redes Sociais
Por O Dia
Rio - Uma mulher denunciou um caso de assédio sofrido, nesta segunda-feira, dentro de um trem da SuperVia, do ramal Japeri. Larissa Almeida relatou o acontecimento nas redes sociais e denunciou o caso na 63ª DP (Japeri), na Baixada Fluminense.
Segundo ela, o homem sentou na frente dela para se masturbar. Larissa gravou um vídeo e mostrou que algumas mulheres se aproximaram para ajudar na situação. 
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"Eu vou te denunciar, seu monstro. Você é um moleque! Você é um nojento!", falou a passageira durante a gravação. No vídeo, outras mulheres também se pronunciaram e criticaram a atitude.
Ela afirmou que isso ocorreu em em Engenheiro Pedreira e que o homem mora em Queimados. Larissa relatou que foi até o Departamento de Polícia Ostensiva acompanhada de um amigo, e ao sair, encontrou o assediador.
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"Fui para o DPO acompanhada desse amigo e chegando lá o policial não prestou tanta ajuda, só disse para eu fazer o BO (Boletim de ocorrência) on-line porém continuei afirmando que estava me sentindo amaçada Mesmo assim ele disse para eu ou ir na 63ª ou fazer on-line", escreveu ela.
Larissa também relatou que esse amigo conversou com o homem e acabou se alterando. Um policial viu a cena e levou o assediador até a delegacia, onde foi obrigada a ficar no mesmo ambiente. 
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Ela ainda fez um pedido para que mulheres não se calem diante dessas situações e denunciem.
Procurada pelo DIA, a Supervia informou que repudia casos de desrespeito às mulheres e cumpre as medidas que visam protegê-las. 
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Confira a nota na íntegra:
A SuperVia repudia casos de desrespeito às mulheres e cumpre as medidas que visam protegê-las, previstas na Lei Estadual 7.250/16, como a disponibilização de um carro exclusivo para elas em cada trem, entre 6h e 9h e das 17h às 20h. A comunicação visual conta com adesivos e cartazes nas portas e interior dos carros. Diante de uma questão comportamental, a concessionária também veicula avisos sonoros para reforçar a importância de que o carro feminino seja respeitado e investe em campanhas de conscientização para orientar e ampliar a boa convivência dentro dos trens.

A Lei Estadual 7.250/16, regulamentada no fim de agosto de 2017, prevê que cabe à Polícia Militar o poder de retirar do sistema ferroviário os homens que desrespeitam o carro feminino. A SuperVia esclarece que seus agentes de controle atuam nos trens e estações para dar apoio e orientação. Em situações de assédio, os funcionários devem acionar a Polícia Militar, ação que, por vezes, culmina em detenções ou prisões.