
Sem dinheiro, a gestão pública precisará ser criativa para trazer investimentos e parcerias com o setor privado, especialmente no turismo, nossa grande vocação.
O carioca quer uma Prefeitura que faça sua parte na segurança: que seja parceira das polícias, valorize a Guarda Municipal, combata a ocupação irregular e garanta a ordem pública.
Na saúde, na educação e no transporte, não tem o que inventar, basta fazer o básico: hospital tem que ter remédio, exame, leito e médico; escola precisa de professor, estrutura decente e internet boa; andar pela pela cidade não pode ser um tormento.
Todos querem um Rio mais humano, que proteja crianças, jovens e idosos, mulheres vítimas da violência, quem vive nas ruas ou nas favelas. Nada disso será possível sem o servidor público.
Nascida e criada em Jacarepaguá, filha de mestre de obras e costureira, tenho história própria, a companhia de Deus e muita coragem. Fui juíza por 23 anos e pedi demissão para entrar na política. Nossa cidade não pode mais ser refém do medo, nem nas ruas, nem nas urnas. O Rio merece voltar a sorrir.
Nossa economia tem no turismo um de seus alicerces. A reedificação do Rio não se trata apenas de enfrentar a perda de arrecadação e a paralisação de setores produtivos; a primeira preocupação é gerar empregos em todos os setores, algo que impacta a vida de milhares de famílias. Não é momento de falsas
promessas, mas de coragem e austeridade para fazer a cidade se reerguer.
Sendo assim, a partir de 1º de janeiro de 2021, precisamos de uma Liderança que seja capaz de conduzir os cariocas a uma grande retomada. O futuro prefeito precisa implantar desde o primeiro dia um programa de incentivos à economia. E transformar a Guarda Municipal em Polícia Municipal, integrada às forças de segurança, sobretudo à PM e aos programas Segurança Presente, para criar as Áreas de Crime Zero no município – onde a criminalidade será zerada em duas semanas. A cidade não pode esperar. Temos que conseguir, no amor ou na dor. Mais do que precisar, o Rio quer ordem.
O Rio de Janeiro precisa de uma prefeitura do bem viver, comprometida com a vida e a superação das desigualdades sociais. A pandemia do Coronavírus escancara as desigualdades e a falta de compromisso, por parte dos governos federal, estadual e municipal, com a vida da população. A crise econômica que afeta a cidade, e que no pós-pandemia se acirrará, exige uma prefeitura que efetive um plano de recuperação do Rio.
Na gestão de Crivella, que prometeu “cuidar das pessoas”, o carioca sentiu na pele seu descaso. As demissões na Saúde são desumanas. A flexibilização do isolamento, à “toque de caixa” e sem planejamento, ameaça a sobrevivência dos cariocas. Voltando um pouco mais no tempo, quando o ex-prefeito Paes experimentou as chamadas “vacas gordas”, o Rio se tornou uma das cidades mais caras do mundo para se viver, do preço do aluguel ao valor da passagem de ônibus. As parcerias público-privadas prejudicaram a qualidade dos serviços e oneraram os cofres públicos.
Não podemos insistir em erros. Uma cidade menos desigual para a maioria é uma cidade boa para todos. Os bairros do subúrbio e da favela precisam ser integrantes da cidade. Com as mulheres tendo creches para seus filhos, saúde preventiva. A juventude negra tendo acesso a emprego e renda. Vamos reduzir as desigualdades para recuperar o Rio. Com emprego, alegria, esperança, brilho nos olhos e bem estar para toda sua população. Um Rio feito de gente.