A audiência virtual, na Alerj, abordou as falhas na distribuição - Reprodução internet
A audiência virtual, na Alerj, abordou as falhas na distribuiçãoReprodução internet
Por Marina Cardoso

Em razão de vídeos que circularam nas redes sociais nos últimos dias sobre a qualidade da cesta básica da Secretaria de Estado de Educação do Rio (Seeduc), além de denúncias sobre desvio de verbas para compra de merenda escolar, o secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes, participou de uma reunião na Comissão de Educação da Alerj. 

Os deputados questionaram sobre denúncias de desvio de verba para compra de alimentos e contratação de serviços nas unidades de ensino. O secretário, que defende autonomia de cada escola, afirmou que se ocorreu a fraude foi porque cada diretor recebe um alimento e, assim, poderia ter assinado uma nota fiscal de forma fraudulenta. Ele disse que é humanamente impossível a Seeduc fazer a fiscalização, mas para isso cada escola tem seu conselho de fiscalização e acrescentou que os kits de merenda escolar são escolhidos pela diretoria de cada escola. 

Os parlamentares também cobraram respostas sobre o afastamento dos diretores supostamente envolvidos em fraudes. Questionado pelo O DIA, o secretário afirmou que estão colocando em cheque todos os diretores. "Essas acusações estão criminalizando todos profissionais que já são massacrados", afirmou. 

Ele disse que tem os nomes dos acusados, mas não se sente à vontade de afastar e realizar uma condenação antecipada. Para isso, Fernandes afirmou que foi aberto um processo interno para investigar conforme solicitou a Polícia Civil.

Reclamações sobre qualidade
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A respeito das reclamações da insuficiência da cesta básica, o secretário afirmou que a pasta foi obrigada a distribuir alimentos a todos os alunos diante da decisão judicial, e o kit precisou ser diminuído. "Foi necessário reduzir para mais alunos que optaram por receber", disse ele. 
A representante do Conselho Estadual de Alimentação Escolar, Sandra Pedrosa, falou sobre os repasses do PNAE: "Apesar do PNAE estar sendo mantido, há ainda a questão da saúde dos diretores na entrega dos kits, mas os alunos dependem da alimentação escolar. As vezes é a única refeição que eles têm no dia".
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