O carro-chefe da casa é o pintado na brasa, peixe de água doce muito comum no Norte. Ele é assado sobre o seu próprio couro para manter o saber original durante o cozimento - DIvulgação
O carro-chefe da casa é o pintado na brasa, peixe de água doce muito comum no Norte. Ele é assado sobre o seu próprio couro para manter o saber original durante o cozimentoDIvulgação
Por Danillo Pedrosa

Já pensou em entrar num restaurante e a ter a opção de escolher um prato típico de cada região do Brasil? O Alpendre (Instagram @restaurantealpendrerio), no Pólo Gastronômico de Vargem Grande, dá opções para provar um pouquinho do sabor de todos os cantos do país, dos peixes de água doce tradicionais - especialidade da casa - do Norte ao suculento churrasco gaúcho.

Presente no cardápio desde a inauguração do restaurante, em 2000, o pintado na brasa desponta como principal atração da casa. O peixe é feito na brasa e é assado sobre seu próprio couro para não perder o sabor original durante o cozimento. Ele ainda acompanha arroz de brócolis e molho de alcaparras. Encontrado apenas em água doce, a espécie é típica da região amazônica e pouco encontrado no Rio de Janeiro.

Outro peixe que faz sucesso no Alpendre há 20 anos está também presente no cardápio desde a abertura. Ele é temperado e, depois, preparado na brasa, como manda o manual na região Norte. Até o acompanhamento, por si só, é outro grande atrativo: o arroz de manga, feito com pedaços da fruta salteados na frigideira, pimenta rosa e gengibre, prato criado pelo próprio restaurante. Mas, se preferir, o cliente pode trocar por outro tipo de arroz.

Mas a pequena "viagem" do cardápio pelo Brasil vai muito além da região Norte. A carne de sol com baião de dois e manteiga de garrafa, prato típico do Nordeste, é outro sucesso de vendas da casa. Já a parada na região Sul fica por conta da picanha à brasileira. E como estamos no Rio de Janeiro, não podia faltar a tradicional feijoada. Outra atração é o frango desossado à brasileira.

JÁ REABERTO

As bebidas também fazem sucesso, com direito a uma grande adega de cachaças, caipirinha e, claro, a cerveja, apontada como uma das mais geladas do bairro.

E o restaurante já está reaberto, cumprindo todas as Regras de Ouro. Durante o período de isolamento social, o estabelecimento funcionava apenas por delivery (entregas) ou take away (retirada na loja).

Poucas mudanças no cardápio em 20 anos
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De cliente à dona do restaurante, Cláudia Nunes era mais uma apaixonada pelas delícias do Alpendre antes de adquirir o estabelecimento, em 2010. E para continuar agradando a clientela, ela decidiu manter grande parte do cardápio e os funcionários, apesar da necessidade de algumas alterações. 
"Era um restaurante que os clientes tinham muito carinho, inclusive eu. A comida sempre foi muito boa. Os funcionários, cozinheiro, churrasqueiro, são os mesmos, a mesma base de 2000 (ano da abertura). Quando a gente pegou, fez uma reestruturação, porque o Alpendre chegou a fechar por um tempo. Fizemos uma reformulação do cardápio, mas os peixes nunca saíram. Além de ser um diferencial, os clientes gostam muito, é muito bem feito. Eles iam para isso, para comer o peixe, o baião...", conta a dona do estabelecimento.
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Ambiante convidativo
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Além das comidas e bebidas da casa, outro atrativo do Alpendre é o ambiente aconchegante, atraindo clientes fiéis, que já se tornaram até amigos de Cláudia Nunes, dona do estabelecimento. O restaurante ainda está cercado pelo Parque Nacional de Pedra Branca, a maior floresta urbana do mundo, e conserva um clima de interior. 
"Costumo dizer que o Alpendre é o meu quintal. Eu amo aquele restaurante, a receptividade... as pessoas se sentem muito bem, gosto muito dali, fiz muitos amigos. Nossa cerveja muito gelada, o acompanhamento de um bom papo... Tudo que a gente precisa para passar bem o final de semana", disse Cláudia.
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