
Segundo denúncia dos funcionários, membros da sede do Rio Saúde, que não têm contato com pessoas contaminadas pela doença, e até mesmo o presidente da organização, tiveram o aumento registrado em contracheques, mas eles não.
Com a bonificação, o salário do diretor-presidente, Marcelo da Silva Roseira, chegou a quase R$ 30 mil. Outros funcionários da sede chegaram a R$ 19 mil e R$ 16 mil em um mês.
A lei que autoriza aumento para todos os profissionais de saúde do Rio ainda precisa ser sancionada, mas os repasses da Rio Saúde são feitos com recursos próprios para profissionais. O motivo pelo qual alguns membros de UPAs não receberam o aumento, porém, não foi detalhado.
Em nota, a gestão reconheceu que só repassou a gratificação aos funcionários da sede. Eles afirmaram ainda que gratificação foi dada porque profissionais precisaram assumir gerenciamento de oito projetos emergenciais durante a pandemia.