Agentes da Vigilância Sanitária atuam em comunidades do Rio - Marco Antônio Rezende / Prefeitura do Rio
Agentes da Vigilância Sanitária atuam em comunidades do RioMarco Antônio Rezende / Prefeitura do Rio
Por O Dia
Rio - A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), inicia na próxima segunda-feira, a terceira etapa da testagem rápida para covid-19 em comunidades. A ação servirá de base para o município identificar o percentual de infectados pelo coronavírus e fazer o planejamento estratégico da ampliação das atividades econômicas e serviços em geral.
Nas duas primeiras fases (junho e julho) foram aplicados 6.414 testes em moradores de localidades de Rio das Pedras, Cidade de Deus, Rocinha, Maré, Realengo e Campo Grande, regiões que voltam a ser visitadas em agosto. Já em setembro, outubro e novembro, o programa acontece na Mangueira, Santo Cristo, Gamboa, Jacaré, Borel e Chapadão. A meta é testar 20 mil pessoas em moradias escolhidas por sorteio.
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A testagem é rápida e feita por agentes de saúde da Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância de Saúde (Subpav). Os dados são enviados à Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa), responsável pelo georreferenciamento das informações para alimentar o painel de Inquérito Soro epidemiológico covid-19 desenvolvido por técnicos do Instituto Pereira Passos (IPP). Disponibilizado no site www.riocontraocorona.rio, o aplicativo contém mapas, perguntas e respostas e outros detalhes sobre a testagem.
“Além de dar transparência às informações sobre a incidência do coronavírus, o estudo possibilita o controle da retomada do comércio em locais de grande adensamento e com baixo poder aquisitivo. O programa nos permite ver a expansão viral nessas áreas e fazer um planejamento estratégico para a diminuição ou ampliação das atividades econômicas e dos serviços”, adianta Márcia Rolim, subsecretária de Vigilância Sanitária do Rio.
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A secretária de Saúde do município, Beatriz Busch, ressalta a importância dos testes rápidos no mapeamento da doença nas comunidades.
“Nós queremos conhecer a prevalência sorológica da doença, quantas pessoas foram infectadas pelo coronavírus. Para isso estamos testando pessoas que vivem em comunidades com maior vulnerabilidade, locais onde muitos convivem em espaços menores”, explica a secretária Beatriz Bush.
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A diretora da Divisão de Vigilância em Saúde da região de Realengo, Bangu e adjacências, Isabela Souza, destaca a importância da testagem para o acompanhamento e controle da doença na cidade.
“Esse monitoramento rápido da Covid-19 contribui para o entendimento da distribuição dessa doença dentro do nosso município, fundamental para a definição das políticas de saúde”, completa Isabela Souza.
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O trabalho das equipes da SMS responsáveis pela testagem tem total aprovação dos moradores das comunidades visitadas.
“É muito simples, rápido de fazer e não dói nada”, diz Luciana de Souza Gabriel, moradora de Realengo.