Veículos sempre lotados, passageiros sem máscaras, estações malcuidadas e horas de espera. É a realidade que os usuários do BRT têm enfrentado diariamente durante a pandemia do novo coronavírus. Apesar do decreto estabelecido pela Prefeitura do Rio, determinando a capacidade de dois passageiros por metro quadrado e o uso obrigatório de máscaras, O DIA flagrou um cenário diferente nos ônibus e estações da linha.
"De que adianta mantermos a distância nas filas se, dentro dos ônibus, o que predomina é a superlotação? Por que, ao invés de ficar mandando as pessoas manterem a distância, eles não colocam mais ônibus e diminuem o tempo de espera dos passageiros? Quem sabe, a partir daí conseguiremos, manter o distanciamento, pois dessa forma está difícil", desabafou uma usuária nas redes sociais do consórcio, que tem diversas reclamações de internautas.
Uma outra usuária denunciou ainda a negligência da fiscalização. "Peguei o parador em direção ao Jardim Oceânico, na última semana, no terminal Alvorada, e o ônibus saiu lotado, enquanto tinham três agentes da prefeitura mexendo no celular. Ninguém respeita nada e quem deveria estar lá pra administrar as coisas, está apenas cumprindo horário", reclamou ela, que pediu anonimato.
Em nota, o BRT Rio afirmou que o cumprimento do decreto municipal passa pela conscientização dos usuários e pela fiscalização dos agentes públicos com poder de polícia e reforçou que "vem trabalhando desde o início das medidas restritivas com 100% de sua frota operante, com reforço de articulados nos horários de pico, de forma a atender a demanda de passageiros durante a pandemia", informou.
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