Publicado 10/07/2020 20:56 | Atualizado 10/07/2020 21:30
Rio - Fabrício Queiroz deixou o presídio Bangu 8, na Zona Oeste do Rio, na noite desta sexta-feira, e foi para a prisão domiciliar. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi preso no dia 18 de junho por suspeita de chefiar um esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj).
Nesta quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu conceder prisão domiciliar a Fabrício Queiroz e à mulher dele, Márcia de Aguiar. A decisão é do ministro João Otávio Noronha, presidente da Corte.
Queiroz foi preso em uma casa de Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro, em Atibaia, no interior de São Paulo. Ele estava no local há cerca de um ano. A polícia, que monitorava a residência há aproximadamente um mês, precisou arrombar a porta e o portão do imóvel.
O PM é investigado no esquema de "rachadinha" que funcionaria no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando o filho do presidente Jair Bolsonaro foi deputado estadual. Ele também é investigado por lavagem de dinheiro em transações imobiliárias com valores de compra e venda fraudados.
Queiroz virou alvo do Ministério Público estadual (MPRJ) após um relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) apontar uma movimentação atípica em sua conta de R$ 1,2 milhão.
Em abril do ano passado, a Justiça determinou a quebra do sigilo fiscal e bancário do PM, do senador Flávio Bolsonaro e de outras 84 pessoas.
Em dezembro, Queiroz e outros ex-assessores de Flávio já haviam sido alvos de uma operação de cumprimento de busca e apreensão do MPRJ.
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