Milicianos armados em festa em Angra dos Reis: vídeos na internetReproduÇÃO DE vÍdeo | WhatsApp O DIA
Por Bruna Fantti
Publicado 27/07/2020 10:26 | Atualizado 27/07/2020 11:39
Rio - A investigação da Polícia Civil sobre os milicianos que estavam em uma festa em Angra dos Reis, na Costa Verde, reuniu vídeos em que os criminosos divulgaram nas redes sociais. Nas imagens, eles estão armados, dançando com as mulheres que foram deixadas para trás quando agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) chegaram ao local, no domingo à tarde. Na chegada da polícia, na casa vizinha, ocorria uma transmissão ao vivo de um show do grupo Aglomerou, que foi interrompida a tiros e com policiais com fuzis correndo no meio dos músicos.
De acordo com os investigadores, alguns milicianos foram identificados como sendo de Curicica. Outra linha de investigação aponta que Wellington Oliveira, o Ecko, estaria no grupo.
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Com a chegada da polícia, os criminosos trocaram tiros, fugiram por um mangue que tinha acesso a lanchas, e deixaram as mulheres na casa. Elas foram autuadas no artigo 268, que é "infringir determinação do poder público, destinada a impedir a introdução ou propagação de doença contagiosa".
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Uma das mulheres indiciadas foi identificada como Renata Barberick, que aparece nos vídeos dançando com um dos homens, armado. Em outro vídeo, um dos homens armados debocha da pandemia ao comemorar a festa.
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Em nota, a Polícia Civil disse que ação da DHBF teve o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), para checar a informação de uma casa onde estaria sendo realizada uma festa desde sábado com criminosos foragidos da Justiça.

"Com a aproximação dos agentes, alguns criminosos correram em direção a um mangue e efetuaram disparos em direção aos policiais, que ainda tentaram localizá-los, sem sucesso", diz o texto.

Os agentes encontraram no local frascos de lança perfume e indícios de consumo de drogas. Algumas pessoas que estavam na festa também possuíam anotações criminais por diversos crimes como tráfico de drogas, roubo e associação criminosa, mas sem mandados pendentes.

"Para evitar que alguém pudesse ser ferido durante uma possível fuga dos criminosos, os agentes entraram simultaneamente na casa ao lado onde estava sendo realizada a diligência e a live de um grupo musical foi interrompida", justificou a Polícia Civil, sobre a invasão à casa onde a transmissão do pagode ocorria.