Investigado pela Polícia Federal, ex-vereador pode ter mandado matar Marielle, diz TV
Girão foi preso por chefiar uma milícia e perdeu o mandato de vereador após ter sido investigado por uma CPI da qual Marielle era assessora
Cristiano Girão Matias, à esquerda, e Marielle, à direitaReprodução/TV Globo | Reprodução/Anistia Internacional
Por iG
Rio - O ex-vereador carioca Cristiano Girão Matias (ex-PMN e atualmente sem partido) aparece como um dos investigados de mandar assassinar a vereadora Marielle Franco(PSOL/RJ) em um relatório da Polícia Federal (PF) divulgado na noite desta segunda-feira (17) pelo SBT Brasil.
Galeria de Fotos
Marielle Franco foi assassinada em 2018
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Cristiano Girão Matias, à esquerda, e Marielle, à direita
Reprodução/TV Globo | Reprodução/Anistia Internacional
Antonio Neto e Marinete da Silva, pais de Marielle, pedem justiça
Cléber Mendes
Antônio e Marinete, pais da vereadora assassinada: longa e agoniante espera por justiça
Cléber Mendes
Marielle: busca por justiça
Divulgação
Vereadora Marielle Franco foi homenageada pelo público
Paulo Carneiro / Parceiro/ Agência O Dia
Grafite da vereadora Marielle Franco, "cria"da Maré, que foi assassinada em março de 2018/Ana Julia Bibiano.
Angela Carvalho
Foto de arquivo distribuída pela Câmara dos Deputados, em 22 de março de 2018, mostra a irmã e namorada da vereadora Marielle Franco, assassinada em março
Brazil's Chamber of Deputies/AFP/Arquivos
Monica Benicio, viúva da vereadora Marielle Franco
Reprodução / Internet
Anielle Franco, irmã de Marielle Franco
Reprodução Internet
A sessão aconteceu nesta segunda
Cleia Viana / Câmara dos Deputados
A sessão aconteceu nesta segunda
Cleia Viana / Câmara dos Deputados
Rio, 14/03/2019 - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - PARCEIRO - Ato público em frente à Câmara Municipal do Rio, nesta quinta-feira, 14, lembra um ano da morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes - Foto: Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Em carta, Agatha Reis lembra os momentos de dor e saudade ao longe de 365 dias sem o companheiro
Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros em março de 2018. Ela era vereadora desde 2016, mas em 2008 foi assessora de uma comissão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a CPI das Milícias, na qual Girão foi indiciado.
Girão foi condenado por chefiar uma milícia a 14 anos de prisão e perdeu o mandato de vereador em 2010. Ele cumpriu parte da pena e agora está em liberdade condicional.
O relatório da PF mostra a possibilidade do assassinato ser uma resposta ao papel de Marielle – e de Marcelo Freixo, que presidia a CPI – em sua prisão.
No dia do assassinato de Marielle, Girão passou 10h em uma churrascaria no Rio. Nesse mesmo dia o marido de sua ex-esposa também foi assassinado. Ele, no entanto, nega qualquer envolvimento e alega não ter conhecido a vereadora.