ZONA OESTE - PODCAST - Podcasts ajudam a identificar os problemas da comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes - Reprodução
ZONA OESTE - PODCAST - Podcasts ajudam a identificar os problemas da comunidade do Terreirão, no Recreio dos BandeirantesReprodução
Por O Dia

Estudantes do primeiro período de Direito da Universidade Veiga de Almeida (UVA) produziram uma série de podcasts que trata sobre as condições de saneamento básico na comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio.

Durante a produção dos conteúdos, os alunos entrevistaram presidentes de associação de moradores, gestores de órgãos públicos, o ambientalista Mario Moscatelli, entre outras pessoas. O objetivo era levantar dados para subsidiar o Ministério Público e a Defensoria Pública, já que o trabalho era para disciplina de Teoria Geral do Direito. A ideia é dar visibilidade para o tema uma vez que a localidade não conta com saneamento básico e nem água potável.

Os podcasts indicam soluções e caminhos de como as autoridades podem resolver os problemas da região. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o material foi todo produzido remotamente, assim como a pesquisa. Os alunos foram incansáveis nas aulas e também na produção.

De acordo com Carla Moura, professora de Teoria Geral do Direito da UVA e moradora do Recreio dos Bandeirantes, os alunos que produziram os podcasts se preocuparam bastante em fazer um conteúdo com uma linguagem simples e de fácil entendimento. "A maior importância dos podcasts está em levar informação à população local com uma linguagem fácil e acessível. Mostrar que os direitos garantidos legalmente podem ser exigidos através de diversos instrumentos jurídicos exigindo das autoridades competentes a realização de tais direitos", afirma a professora.

Livia Lopes, aluna de Teoria Geral do Direito que produziu um dos podcasts, revela que seu grupo ficou encarregado de realizar o "mapeamento da comunidade do Terreirão e analisar a situação do saneamento básico". Por conta do distanciamento social, Livia e seu grupo tiveram que fazer esse mapeamento todo de casa. "Fizemos esse reconhecimento por meio de fotos e vídeos. Para encontrá-los, tivemos que pesquisar muito e entrar em contato, por meio do WhatsApp, com professores e outras pessoas conhecidas que moraram ou já visitaram o lugar, a fim de obtermos mais informações sobre a localidade", esclarece Livia.

Você pode gostar
Comentários