Teto - Reprodução
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Por O Dia
Rio Nunca antes a força do coletivo se fez tão necessária. A pandemia de COVID-19 trouxe insegurança e medo para todos, nos mais variados lugares e nas diferentes classes sociais, mas nada se compara aos desafios impostos àqueles que sobrevivem à margem das políticas públicas. Por isso, a TETO Brasil, que já atua há 12 anos nas favelas mais precárias e invisíveis do país, reviu seus projetos e definiu novas frentes de trabalho.

Inicialmente, lançamos a campanha “Por uma Quarentena mais justa”, onde foram arrecadados mais de 600 mil reais que foram revertidos na compra e distribuição de cestas básicas, kits de limpeza e água.
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“Com a pandemia e, consequentemente, o isolamento social, foi necessário atualizar nossas frentes de trabalho para continuar apoiando as comunidades no que elas mais precisavam no momento. Foram mais de 6 mil kits distribuídos em 50 comunidades, atendendo cerca de 19 mil pessoas durante esses meses.Ao mesmo tempo, foi feita uma pesquisa com lideranças, moradoras e moradores nas comunidades em que atuamos para entender como a pandemia estava impactando os territórios. A partir desse olhar do território, reestruturamos nosso trabalho e elencamos projetos que pudessem transformar de forma mais objetiva o cenário atual. Com isso foram desenvolvidos sete projetos que apoiassem na mitigação dos impactos da Covid-19 nas comunidades. São soluções que buscam trazer melhorias no acesso à água, saneamento, segurança alimentar e saúde dos moradores, cruciais para a sobrevivência durante a pandemia nas comunidades, mas que são direitos historicamente negligenciados nesses territórios.Os projetos incluem: banheiro modular, captação de água da chuva - casas individuais e sede, lavatórios comunitários, hortas comunitárias, refeitórios comunitários e sedes comunitárias”, explica Andressa Good, gestora da sede TETO no Rio de Janeiro.

Na próxima sexta-feira, 28, dia do voluntariado, nossos voluntários, juntamente com moradores da comunidade Parque das Missões, em Duque de Caxias, darão início ao plantio de uma horta comunitária, que pretende atender uma grande parcela dos moradores da região. Dois moradores são os responsáveis pela gestão desta horta e eles definirão, juntamente com os moradores, quais alimentos serão plantados, bem como a melhor maneira de distribuição destes alimentos após a colheita. Este é o projeto piloto e a ideia é replicar este e outros projetos de infraestrutura em outras comunidades do Estado onde a TETO já atua.