O deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ)Agência O Dia
Por O Dia
Publicado 13/08/2020 18:16 | Atualizado 13/08/2020 20:14
Rio - Após 14 anos, a Polícia Civil concluiu, nesta quinta-feira, o inquérito que apura a morte de Renato Ribeiro Freixo, irmão do deputado federal Marcelo Freixo (Psol) e a tentativa de homicídio da companheira dele, em Piratininga, Niterói, Região Metropolitana. Um ex-policial militar foi indiciado como executor do homicídio e da tentativa de homicídio e dois PMs como os mandantes do crime que ocorreu em junho de 2006.
As investigações da 10ª Delegacia de Acervo Cartorário (Deac) apontaram que os mandantes atuavam como seguranças no condomínio no qual a vítima era síndico. O crime teria sido motivado por Renato ter demitido os policias do posto de segurança da área residencial, por eles não serem legalizados para exercer a função.
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De acordo com a TV Globo, estão envolvidos na morte: o ex-PM Fabio Montibelo, que ocupou até março a presidência da Escola de Samba Porto da Pedra e é candidato a vereador em São Gonçalo; e os policiais Marcelo dos Reis Freitas e Alexandre Ramos.
Em um vídeo, Freixo reclamou da demora da conclusão da investigação. "Meu irmão foi uma pessoa brutalmente assassinada com 34 anos. Deixou duas filhas pequenas e uma família completamente dilacerada. Foi uma pessoa que só fez o bem no tempo em que esteve vivo e, 14 anos depois, a gente recebe a informação de que o inquérito foi concluído. É muito tarde, viu? É difícil dizer qual o sentimento que temos nesse momento", disse o parlamentar. "A gente aguarda Justiça e não vingança", completou.
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Segundo a Polícia Civil, foram ouvidas dezenas de testemunhas, realizadas inúmeras buscas e apreensões, além de quebras de sigilo que ajudaram a chegar aos autores do assassinato. Também foram identificados que os álibis deles eram frágeis e que os mandantes tinham motivação. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público.