Depois da insistência da prefeitura do Rio em planejar a reabertura das escolas, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) fez mais um apelo para garantir que a rede municipal permaneça fechada. A categoria enviou, ontem, carta aberta à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para pedir respaldo cientifico sobre a necessidade de adiar a reabertura. Enquanto as entidades digladiam sobre a volta às aulas no município, o Governo do Estado determinou, na noite de ontem, que escolas particulares podem reabrir e receber alunos a partir de 14 de setembro, e o ensino público (escolas e universidades) poderá retomar as atividades presenciais em 5 de outubro. A informação foi publicada ontem em edição extra do Diário Oficial.
No documento, o Sepe pede a ajuda da Fundação com dados específicos sobre a situação da Covid-19 em territórios nos quais se localizam escolas das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), e que os pesquisadores coletassem, também, relatos dos profissionais da educação, sobretudo de Ensino Fundamental, para precisar os dados nas localidades. A categoria deseja, ainda, garantir a aproximação com a ciência para além da pandemia, e garantir maior conhecimento sobre a situação de saneamento e higiene básica de alunos matriculados na rede.
"O respaldo da Fiocruz é importante para nos dar a segurança que precisamos para dizer ao prefeito que esse não é o momento de voltar" afirma Dione Lins, coordenadora-geral do Sepe. A representante informa que, até o final da tarde de ontem, ainda não haviam recebido retorno da Fiocruz.
Comentários