Publicado 24/08/2020 11:48 | Atualizado 24/08/2020 12:21
Rio - Ativistas e ocupantes da Casa Nem, em Copacabana, Zona Sul do Rio fazem ato contra reintegração de posse autorizada pela justiça, nesta segunda-feira. Um grupo com cerca de 15 pessoas bloqueia entrada da ocupação, onde vivem cerca de 51 moradores e cerca de 20 famílias. A Polícia Militar e a Guarda Municipal aguardam decisão da justiça para realizar o despejo dos moradores do lar, que acolhe pessoas LGBT em estado de vulnerabilidade. Até às 11h30, a reintegração, marcada inicialmente para às 9h, ainda não havia sido realizada.
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Segundo uma advogada da Subsecretaria de Habitação do Estado, o governo tenta encontrar um local que acomode todas as famílias. Entre os moradores, haveriam, inclusive, crianças.
Segundo uma advogada da Subsecretaria de Habitação do Estado, o governo tenta encontrar um local que acomode todas as famílias. Entre os moradores, haveriam, inclusive, crianças.
Um caminhão de mudança foi contratado pela Subsecretaria de Habitação para levar os pertences dos moradores da Casa Nem.
Os ocupantes da Casa da Nem também aguardam há pelo menos dois meses a entrega de um local prometido pela Prefeitura do Rio, que seria a antiga sede da Secretaria Municipal de Urbanismo, na Rua Pinheiro Machado. O local estaria em reforma para receber os atendidos pelo espaço de acolhimento, mas, segundo um dos manifestantes, a construção deve levar 15 dias.
Os ocupantes da Casa da Nem também aguardam há pelo menos dois meses a entrega de um local prometido pela Prefeitura do Rio, que seria a antiga sede da Secretaria Municipal de Urbanismo, na Rua Pinheiro Machado. O local estaria em reforma para receber os atendidos pelo espaço de acolhimento, mas, segundo um dos manifestantes, a construção deve levar 15 dias.
Acordo
Após ato contra reintegração de posse, os moradores da Casa Nem, em Copacabana, fizeram acordo e aceitaram sair do imóvel na Rua Dias da Rocha, ocupado desde julho do ano passado pelo lar de acolhimento. A decisão foi tomada após o Governo do Estado ceder um novo endereço onde ficarão temporariamente as 51 pessoas e 20 famílias que vivem no local, que funciona como lar de acolhimento de pessoas LGBTs em estado de vulnerabilidade.
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