Enquanto defensor de Lula, o advogado acusa a Lava Jato de ter cometido uma série de ilegalidades no processo que condenou o ex-presidente petista à prisão em abril de 2018.
Zanin esteve entre os 50 alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pela PF nesta manhã, que também incluem o advogado Frederick Wassef, que já defendeu o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e a advogada Ana Tereza Basilio, que representa o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC). De acordo com o Ministério Público, Sesc, Senac e Fecomércio fluminenses teriam destinado mais de 50% do seu orçamento anual a contratos com escritórios de advocacia, em esquema que teria sido liderado por Zanin, entre outros denunciados.
O advogado de Lula se defendeu das acusações em uma segunda mensagem nas redes sociais. "Na guerra jurídica travada entre duas entidades privadas, a Fecomercio/RJ e a CNC, temos 12.474 horas de atuação, cerca de 1.400 petições e 77 profissionais envolvidos apenas no nosso escritório, tudo lançado em sistema auditado", publicou Zanin.