Rio - Em tempos de covid-19, não há como iniciar o perfil da Cidade do Rio sem falar logo na área de Saúde. Quem assumir o comando da prefeitura em 2021 - ou reassumir, no caso do prefeito Marcelo Crivella, candidato a reeleição -, vai se deparar com a capital fluminense envolta em crises. De janeiro de 2017 até o mesmo período de 2020 foram fechados 4.173 postos de trabalho na área da Saúde no município. São agentes comunitários, médicos da família e comunidade, técnicos/auxiliares de enfermagem, médicos pediatras, fisioterapeutas e enfermeiros de saúde da família, entre outros, todos lotados em clínicas da família, centros municipais e unidades básicas. Os dados são do Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil (CNES). Isso sem contar a pandemia, que matou mais de 10 mil cariocas, infectou mais de 95 mil pessoas e tornou o cenário ainda mais caótico.
No quesito mobilidade urbana, a próxima autoridade máxima do município precisará dar uma solução para as diversas linhas de ônibus que desapareceram ou reduziram sua frota, sobretudo durante a pandemia. De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, em pouco mais de um mês, a pasta recebeu do público reclamações sobre 128 linhas convencionais por inoperância e circulação de frota inferior ao permitido, desencadeando ações que resultaram em 139 autos de infração. O número de serviços denunciados corresponde a 18% do total de linhas cadastradas na secretaria. Uma das áreas mais afetadas é a Zona Oeste, onde a população sofre há anos com o descaso de empresas e autoridades. A questão da climatização da frota de ônibus da cidade é outro imbróglio que precisará entrar na pauta do titular do Executivo municipal.
Outra providência que precisará ser tomada é em relação ao avanço de moradias irregulares, bem como ocupação indevida de vias públicas e de áreas de proteção ambiental. O abandono também acontece com a população em situação de rua, que cresceu exponencialmente e está mais desassistida.
É com tudo isso em mente que o carioca vai, entre os dias 15 e 29 de novembro, escolher a pessoa que governará a cidade do Rio pelos próximos quatro anos. Entre as opções de candidatos e candidatas aparecem os seguintes nomes, organizados em ordem alfabética:
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