Cristiane Brasil - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Abr
Cristiane BrasilFabio Rodrigues-Pozzebom/Abr
Por O Dia
RIO - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) negou, nesta quarta-feira, o relaxamento ou revogação da prisão preventiva da ex-deputada federal e candidata à prefeitura do Rio Cristiane Brasil (PTB), presa desde 11 de setembro no âmbito da Operação Catarata 2. A decisão, tomada pelo relator do caso, desembargador Luciano Barreto, nega o pedido liminar apresentado pela defesa em 1 de outubro. 
A defesa de Cristiane Brasil questiona os argumentos utilizados pelo desembargador encarregado do caso, sob justificativa de homicídio qualificado, e declara que o TJ realizou uma prisão arbitrária. "A prisão de Cristiane Brasil é política. Se pegar os autos do processo, tem apenas um delator falando que deu R$ 70 mil para ela, mas não tem nenhum documento comprovando. Teria que ter outros meios de prova para corroborar com a delação", afirma Luiz Gustavo Pereira, advogado da candidata a prefeito. Ele alega, ainda, não haver contemporaneidade do ato criminoso, como consta no pedido de prisão preventiva. 
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O parecer final do caso será dado em decisão colegiada no TJRJ no final do mês de outubro, e a defesa está confiante da decisão da turma. Para a deliberação, a defesa espera que o colegiado "surpreenda positivamente", e espera que a Justiça seja feita.
Operação Catarata
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A ex-deputada Cristiane Brasil (PTB) foi presa no âmbito da Operação Catarata, deflagrada em 11 de setembro pela Polícia Civil para investigar desvios de verba pública em contratos de ações sociais pela Prefeitura do Rio entre 2013 e 2018. O ex-secretário de Educação do estado, Pedro Fernandes (PSC), também foi preso na operação, mas começou a cumprir a pena em casa devido à confirmação de covid-19 até 30 de setembro, quando foi levado para Bangu 8, na Zona Oeste.