A operação consistiu em adestrar pilotos do Exército e da Força Aérea à rotina operacional do porta helicópteros da Marinha, unificando procedimentos e linguagens. A missão era levar grupos de Forças Especiais ao teatro de operações em terra e posteriormente resgatá-los, trazendo as equipes à bordo em segurança.
“Hoje é um dia especial, pois eu venho participar de um exercício conjunto, envolvendo a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea. Pela primeira vez colocamos em ação os helicópteros H-XBR [H 225M fabricado pela Helibras, versão do Super Puma da Airbus Helicopters], projeto que vem desde 2008. Testamos a mesma aeronave das três forças, pousando e se adestrando ao navio. Outro objetivo foi ter as tropas de Forças Especiais agindo conjuntamente, da Marinha, do Exército e da Força Aérea”, disse o ministro, durante coletiva de imprensa em alto mar.
Azevedo e Silva lembrou que o país atravessa um ano difícil, mas que isso não impediu as Forças Armadas de cumprirem suas missões principais.
“Pudemos realizar 17 operações conjuntas, fora as atividades normais, que não pararam, tomando os devidos cuidados, na formação dos soldados, dos sargentos, dos oficiais. Tomamos conta da faixa de fronteira, do espaço aéreo, do nosso Atlântico Sul. Foi um ano difícil para as Forças Armadas, mas fizemos o dever de casa. Estamos na Operação Verde Brasil 2, na operação [de combate ao fogo] no Pantanal, na Operação Acolhida [de refugiados venezuelanos]. As Forças Armadas têm contribuído muito para o Brasil”, frisou o ministro.
Orçamento 2021
O comandante da Marinha reforçou que haverá continuidade nos programas em curso. “No programa de desenvolvimento de submarinos, o Riachuelo já está em testes finais. Em dezembro será o lançamento do submarino Humaitá e outros seguirão, conforme o estabelecido. Nós temos as fragatas classe Tamandaré, que estão em fase de contrato já em andamento, sem nenhuma interrupção. Temos aeronaves remotamente pilotadas, bastante simples, para podermos dar início a esse projeto. Na verdade, é manter o que está na Política Nacional de Defesa, prestigiando, sempre que possível, a base industrial de defesa brasileira”, frisou almirante Ilques.
Porta-Helicópteros