Luiz Lima em campanha pelo calçadão de Campo Grande - Divulgação
Luiz Lima em campanha pelo calçadão de Campo GrandeDivulgação
Por O Dia
O candidato do PSL à Prefeitura do Rio, deputado federal Luiz Lima, fez uma caminhada pelo calçadão de Campo Grande, na Zona Oeste, na manhã desta quinta-feira. Após conversar com eleitores no principal centro de comércio do bairro, o candidato falou sobre como pretende retomar a geração de empregos na cidade.

"Tivemos 120 mil empregos de carteira assinada perdidos nos últimos meses em razão da Covid-19. Cabe ao município ter ordem pública e criar facilidades para o empresário, para a gente ativar, principalmente, esses empregos de carteira assinada perdidos. A gente sofre no Rio com a queda no ISS, o principal tributo que financia os recursos para Educação e Saúde. Quero fazer da prefeitura uma aliada do empreendedor e não um obstáculo. Cabe à prefeitura ser uma colaboradora do comércio", afirmou.

Luiz Lima, que nasceu e morou em Campo Grande, destacou a importância de uma atuação em conjunto de várias secretarias, com o objetivo de criar um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico.

"Em Campo Grande, Madureira, Bangu, Saara e em outros polos de comércio da cidade, é importante estabelecer a ordem. Temos que fazer com que o comércio ambulante não atrapalhe o lojista, buscando uma harmonia entre eles. Tem que haver um equilíbrio para termos a retomada do emprego. Precisa haver limpeza, segurança e um ambiente satisfatório também, porque isso ajuda. Cabe à prefeitura organizar e cuidar do município para que as pessoas venham a investir na cidade. A gente não pode permitir a concorrência desleal com carga roubada. A maioria dos camelôs trabalha bem, mas tem muitos camelôs que são receptadores de carga roubada e aí não faz sentido estar aqui ou estar em qualquer lugar. A Polícia Militar combate fortemente a movimentação de cargas roubadas, principalmente na entrada da Avenida Brasil, mas a Prefeitura tem que fazer sua parte também. Não é só uma questão de ordem na rua, mas de segurança. Carga roubada veio do crime, pessoas inocentes muitas vezes são mortas nesse processo".

Os problemas na mobilidade urbana, que historicamente causam transtornos aos moradores da Zona Oeste, também foram tema das conversas do candidato com populares.

"Vamos acabar com a politicagem e com a fiscalização frouxa. A gente tem que ter as concessionárias cumprindo o que foi acordado com a prefeitura, e é dever do município fiscalizar com muito rigor estas empresas, averiguando se o cidadão está sendo bem atendido ou não. É inconcebível obrigar um trabalhador a perder horas do seu dia no transporte público. São, talvez, 15 horas por semana em que o carioca deixa de estar com seus filhos, de ter seu momento de lazer, de se qualificar, para se ver confinado no banco do ônibus, na tentativa de chegar pontualmente ao local de trabalho ou em casa, prejudicando profundamente sua qualidade de vida e a produtividade", analisou.