Por Gabriel Sobreira
Publicado 12/10/2020 00:00 | Atualizado 12/10/2020 13:48

Abram alas que o mundo do samba pede passagem nas eleições municipais. Várias personalidades estão tentando um espaço na política em um cenário de incerteza em relação à data do Carnaval 2021,com elevada expectativa quanto à vacina para a covid-19. Isso sem contar nas agremiações e seus componentes que enfrentam inúmeras dificuldades financeiras de longa data. No bate-papo com alguns desses postulantes que contam um pouco a história do Carnaval, a maioria ouvida pela reportagem nega que a decisão de entrar para a política tenha sido influenciada pelos recentes acontecimentos, mas mostra estar afiada quanto às necessidades da população.

 

Raissa de Oliveira
Raissa de Oliveira é rainha de bateria da Beija-FlorDiego Mendes/Palmer Assessoria de Comunicação
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Quinho
Quinho, do Salgueiro, candidato a vereador no Rio de JaneiroReprodução/Instagram
Presidente Tê
Presidente Tê da Escola de Samba Império da Tijuca Divulgação
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Nilce Fran
Nilce Fran é coordenadora da ala de passistas da PortelaDivulgação
Ruan Lira
Ruan Lira é ex-secretário estadual de cultura e economia criativaDivulgação
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Formado em Relações Internacionais, Ruan Lira é outro nome ligado ao universo da folia, que está tentando uma vaga como vereador da cidade do Rio de Janeiro. Entusiasta do Carnaval e ex-secretário estadual de cultura e economia criativa, Lira tem projetos que envolvem geração de emprego, capacitação profissional, retomada do projeto de educação do Sambódromo e eventos no Terreirão e na Cidade do Samba. “Acredito que sei como melhorar nossa legislação em prol das vocações naturais da cidade e fiscalizar a prefeitura para que a gestão pública seja eficiente”, defende ele, aos 32 anos.
“Fui, sou e sempre serei a favor do Carnaval. É uma das cadeias produtivas da nossa cidade que mais gera emprego e renda ao longo do ano. Só em 2020 foram 3,8 bilhões de reais movimentados no Rio. Adiar o carnaval em 2021 foi prudente e sensato. Saúde em primeiro lugar. Porém, acredito que podemos ter esse Grande evento até o meio do ano, uma vez que é fundamental para nossa economia, para os milhares de trabalhadores que dela dependem e para o comércio que aumenta bastante suas receitas. Enquanto isso, temos que ter o apoio do setor público, setor privado e sociedade civil para ajudar quem não está podendo trabalhar. Carnaval não é gasto, é investimento em desenvolvimento humano, econômico e social”, argumenta.

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