Publicado 19/10/2020 16:18 | Atualizado 19/10/2020 16:19
Rio - Depois de travar inúmeras batalhas ao longo dos seus 104 anos, a maioria deles dedicada ao combate ao crime, o policial militar mais antigo do Rio de Janeiro, o carioca João Freire Jucá Sobrinho, enfrentou sua última ocorrência: ele faleceu na noite deste domingo (18), em Petrópolis, na Região Serrana do estado. O tenente-coronel, que passou por duas guerras mundiais, gripe espanhola e coronavírus, teve um mal súbito em casa e não resistiu. O ex-policial foi velado, nesta segunda-feira, e seu enterro será durante à tarde, no Cemitério de Petrópolis.
Criado na capital fluminense, Jucá nasceu no bairro de Anchieta, na Zona Norte do Rio, e dedicou mais de 40 anos de sua vida ao serviço militar. Ele deixa cinco filhos, 17 netos e 22 bisnetos, além de sua esposa, Evagelina, de 95 anos. Durante a carreira, o tenente-coronel chegou a ser instrutor de Educação Física no Batalhão e o primeiro comandante da polícia motorizada no estado.
Antes de se aposentar da profissão de policial militar, aos 59 anos, o veterano se mudou da capital para o município de Petrópolis com a mulher, com o objetivo de viver em novos ares.
Derrame
Um pouco antes de morrer, Jucá também enfrentou alguns problemas de saúde, que contribuíram para baixar a imunidade do ex-policial. Há três semanas, o tenente teve um derrame e chegou a ser internado em um hospital da Região Serrana. Depois de 11 dias hospitalizado, o policial militar mais antigo do Rio voltou para casa e recebeu até a bênção de um padre para melhorar seu estado de saúde. Com problemas e já muito idoso, Jucá teve um mal súbito e veio a falecer.
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