Publicado 29/10/2020 11:33 | Atualizado 29/10/2020 11:55
Rio - Policiais Civis da 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) prenderam em flagrante, na noite da última segunda-feira, Luiz Silas dos Santos Brandão, com um crânio e dois ossos retirados de covas do Cemitério Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. Luiz Silas estava indo ao encontro de um possível comprador para vender e entregar as ossadas.
Um crânio era vendido por R$ 300 e outros ossos pela quantia de R$ 100. Segundo o preso, as ossadas seriam utilizadas em rituais religiosos. Luiz Silas disse aos policiais que não era funcionário, mas fazia limpeza do lado de fora do cemitério e recebia pequenas quantias de pessoas que faziam rituais religiosos no local. Há cerca de três anos, um homem, que, segundo Luiz, não é funcionário, mas presta serviço ao cemitério, perguntou se ele queria lhe ajudar na venda de ossadas humanas retiradas de covas que tinham proprietários e ele aceitou.
O delegado Fabio Souza, titular da 31ª DP, disse ao DIA que estão investigando se há a participação de funcionários do Cemitério Ricardo Albuquerque na comercialização de ossadas de cadáveres.
Luiz Silas foi condenado em flagrante pela prática de vilipêndio de cadáveres, segundo o Código Penal.
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