Funcionários são contratados pela prefeitura para atrapalha reportagens nas portas dos hospitais municipais - Reprodução / TV Globo
Funcionários são contratados pela prefeitura para atrapalha reportagens nas portas dos hospitais municipaisReprodução / TV Globo
Por O Dia
A coligação da candidata Benedita da Silva e sua vice, Enfermeira Rejane, 'É A Vez do Povo' entrou, nesta segunda-feira, com ação na Justiça Eleitoral contra o prefeito Marcelo Crivella, sua vice, a tenente-coronel Andréa Firmo, além de dois funcionários do Governo Municipal.
O pedido de cassação, segundo a coligação, é pelo caso dos 'Guardiões do Crivella', que atuavam na porta de hospitais e clínicas para constranger e impedir que jornalistas e usuários denunciassem as péssimas condições de atendimento no sistema de saúde da cidade. 

A candidata pede a cassação da chapa e a inelegibilidade do candidato por oito anos por abuso de poder político no uso de dinheiro público para remunerar os funcionários que atuavam como o grupo 'Guardiões do Crivella'.
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No pedido, ainda consta o caso de quando o prefeito usou funcionários da Comlurb em um ato da campanha de seu filho, Marcelo Hodge Crivella, na eleição de 2018. Na ocasião, o filho do prefeito tentou, sem sucesso, eleger-se deputado federal.

Crivella segue na atual campanha por conta de uma liminar obtida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Guardiões do Crivella
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Segundo a denúncia feita em agosto de 2019, os funcionários da prefeitura, sob a orientação do gabinete do prefeito Marcelo Crivella, faziam plantão na frente das unidades de saúde e atuam como seguranças. A organização do esquema conta com escalas diárias, horários rígidos e até ameaças de demissão dos servidores que descumprirem as ordens.