Fernando Iggnácio disputou herança com filho e sobrinho de Castor  - REPRODUÇÃO DE VÍDEO
Fernando Iggnácio disputou herança com filho e sobrinho de Castor REPRODUÇÃO DE VÍDEO
Por O Dia
Rio - Sete funcionários do heliporto em que Fernando Iggnácio foi assassinado nesta terça-feira prestaram depoimentos na Delegacia de Homicídios da Capital na tarde desta quinta-feira. Até o momento, 15 testemunhas do caso foram ouvidas pela Polícia Civil. 
Policiais ligados à investigação querem saber o porquê de o contraventor estar sem os seguranças no momento do crime. Segundo os investigadores, essa é uma das peças do quebra-cabeça que pode ajudar a solucionar o caso. 
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TOCAIA EM EXECUÇÃO
A Polícia Civil investiga a informação de que os bandidos que assassinaram o contraventor Fernando Iggnacio estariam de tocaia no local do crime desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (10). Segundo a polícia, os disparos foram efetuados de um terreno baldio ao lado do estacionamento de uma empresa de táxi aéreo, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, onde a vítima foi morta. Os tiros foram disparados a uma distância de, no máximo, cinco metros.
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Sobre a dinâmica do crime, policiais apuraram que era praxe da vítima desembarcar sozinho do helicóptero, sempre que voltava de Angra dos Reis, e ir até o estacionamento buscar o carro para, em seguida, pegar a esposa, que costumava ficar aguardando dentro da aeronave. O costume explicaria o fato de ele estar sozinho no momento do assassinato, e a esposa ter conseguido levantar voo a bordo do helicóptero após os disparos.
Ainda de acordo com a polícia, Iggnácio sempre andava escoltado por cerca de oito seguranças, mas na hora do crime nenhum deles acompanhava ele. Os disparos que atingiram o contraventor foram de um fuzil AK-47, que tem calibre 7.62. Agentes que estiveram no heliporto afirmaram que Iggnácio foi atingido por pelo menos cinco disparos. Um deles atravessou a cabeça.
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Os investigadores analisam cerca de 64 imagens do circuito de segurança do estacionamento da empresa de táxi aéreo para tentar identificar os atiradores.