
A quadrilha era organizada, com divisão de tarefas, e roubavam todo o tipo de cargas: qualquer caminhão que transitasse lentamente por vias movimentadas, como a Dutra e a Washington Luís, eram alvos em potencial. A Polícia Civil estima que o grupo movimentava cerca de meio milhão de reais por mês.
"Eles roubavam qualquer coisa. Usavam o termo 'pneu arriado' para escolher a carga. Depois, vendiam em feiras clandestinas e outras atividades comerciais irregulares", explicou o delegado Jefferson Nascimento, que encabeçou a operação.
A investigação durou cinco meses. A operação, que contou com mais de cem agentes, foi coordenada pela Delegacia de Repressão a Roubos de Automóveis (DRFA).
'Zigue-zague' para despitar
A tarefa de uma das presas, identificada como Monique, chamou a atenção da Polícia Civil.
"Ela ia para a ação na condição de mulher habilitada, com o carro regular. Ela batia a pista, de desviar a atenção dos policiais que faziam o patrulhamento ostensivo. Ela fazia zigue-zague na pista para que a polícia abordasse. Para que os roubadores que vinham atrás pudessem seguir na frente. Ela abria espaço para os comparsas", explicou delegado Jefferson Nascimento, da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis.











