Pastor Everaldo, presidente do PSC - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Pastor Everaldo, presidente do PSCReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio – A prisão preventiva do Pastor Everaldo foi mantida, na tarde desta quarta-feira, após decisão da maioria da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além do presidente nacional do PSC, mais oito investigados na Operação Tris In Dem, da Polícia Federal, permanecerão presos.
Procurada, a defesa do Pastor Everaldo afirma que está empenhada em provar que ele jamais fez parte de qualquer grupo criminoso. "Alvo de delações covardes e mentirosas, o Pastor Everaldo enfrenta de cabeça erguida essa decisão, mantém sua confiança na Justiça e reitera que sua prisão é desnecessária, uma vez que sempre esteve à disposição das autoridades", afirma em nota.
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Além do Pastor Everaldo, seguirão presos Mário Peixoto, José Carlos de Melo, Lucas Tristão, Gothardo Lopes Netto, Cassiano Luiz, Victor Hugo Cavalcante, Juan Elias Neves de Paula e Alessandro de Araújo Duarte.
O relator do caso, o ministro Benedito Gonçalves, argumentou em seu parecer que não houve alteração que justificasse que a prisão preventiva não fosse mantida.
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"Tem presença da materialidade e de indícios suficientes de autoria e ainda apresenta perigo libertário consistente em garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, bem como para fins de conveniência. O estado libertar os agravantes gera perigo e justo receio de reintegração criminosa, destruição de provas, dissipação de bens e valores. Tudo para frear uma suposta organização criminosa amplamente enraizada e estruturada e complexa e política e economicamente poderosa", disse Gonçalves.