Publicado 02/11/2020 16:28
Quase uma semana após o incêndio que atingiu o subsolo do Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, funcionários da unidade de saúde farão um ato público no local, nesta terça-feira, a partir de 9h. O objetivo é garantir a reabertura segura do HFB e os empregos dos terceirizados.
O Hospital Federal de Bonsucesso será reaberto para atendimentos de forma gradativa, a partir desta quarta-feira, nos prédios que não foram atingidos pelo incêndio.
Os setores que voltarão a receber pacientes são:
. Prédio 3: cuida dos doentes de transplantes renais, doenças autoimunes e problemas do fígado
. Prédio 4: setor administrativo
. Prédio 5: onde os exames são realizados
. Prédio 6: ambulatório
Em nota, o Ministério da Saúde confirmou a volta do funcionamento do HFB. "Terão continuidade as consultas ambulatoriais, sessões de quimioterapia, entrega de medicamentos oncológicos, realização de exames laboratoriais e retirada de resultados". E acrescentou ainda que doação de sangue, emergências, cirurgias, internações, hemodiálise e exames de imagens, que funcionavam no prédio que pegou fogo (1), "permanecem suspensos temporariamente até a conclusão dos reparos necessários".
Parte das cirurgias, que aconteciam no prédio 1, local do incêndio, serão realocadas para o Hospital Federal da Lagoa.
O Hospital Federal de Bonsucesso será reaberto para atendimentos de forma gradativa, a partir desta quarta-feira, nos prédios que não foram atingidos pelo incêndio.
Os setores que voltarão a receber pacientes são:
. Prédio 3: cuida dos doentes de transplantes renais, doenças autoimunes e problemas do fígado
. Prédio 4: setor administrativo
. Prédio 5: onde os exames são realizados
. Prédio 6: ambulatório
Em nota, o Ministério da Saúde confirmou a volta do funcionamento do HFB. "Terão continuidade as consultas ambulatoriais, sessões de quimioterapia, entrega de medicamentos oncológicos, realização de exames laboratoriais e retirada de resultados". E acrescentou ainda que doação de sangue, emergências, cirurgias, internações, hemodiálise e exames de imagens, que funcionavam no prédio que pegou fogo (1), "permanecem suspensos temporariamente até a conclusão dos reparos necessários".
Parte das cirurgias, que aconteciam no prédio 1, local do incêndio, serão realocadas para o Hospital Federal da Lagoa.
"Nosso medo é que ao serem realocadas em outras unidades, os centros cirúrgicos não voltem a serem oferecidos no Hospital Federal de Bonsucesso. Tememos que a obra demore meses, um ano ou mais e caia no esquecimento e a unidade não volte a realizar cirurgias, uma referência na região. A clínica cirúrgica do Bonsucesso tem todas as especialidades, se ela não retornar será um crime. Queremos uma garantia das autoridades responsáveis de que este serviço voltará para o hospital quando estiver pronto para o atendimento pleno", diz o diretor do Corpo Clínico da unidade, Júlio Noronha.
Reforma da unidade
Segundo o Ministério da Saúde, a apuração dos fatos que levaram ao incêndio segue em andamento e em paralelo será feito o mapeamento dos problemas deixados pelo incidente.
Além disso, a pasta informou que vai verificar junto à Superintendência Estadual no Rio de Janeiro e ao Hospital Federal de Bonsucesso a necessidade orçamentária extra para apoiar as soluções e obras para o restabelecimento pleno do prédio e estruturas afetadas.
Em nota, o Ministério da Saúde disse ainda que "não vai medir esforços para que a totalidade dos serviços voltem à normalidade o mais breve possível, considerando a necessidade de apoio à saúde dos pacientes e aos funcionários, obedecendo a rígidos critérios de segurança".
Protesto
Na sexta-feira (30), funcionários do hospital fizeram uma manifestação pela reabertura dos setores que não foram atingidos pelo incêndio. O protesto chegou a invadir a unidade, e a Polícia Militar foi acionada para conter os manifestantes. Os funcionários defendiam exatamente que os atendimentos aos pacientes continuassem nos outros setores onde o fogo não atingiu.
Na sexta-feira (30), funcionários do hospital fizeram uma manifestação pela reabertura dos setores que não foram atingidos pelo incêndio. O protesto chegou a invadir a unidade, e a Polícia Militar foi acionada para conter os manifestantes. Os funcionários defendiam exatamente que os atendimentos aos pacientes continuassem nos outros setores onde o fogo não atingiu.
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