Publicado 24/11/2020 07:39 | Atualizado 24/11/2020 10:22
Rio - A Polícia Federal deflagra nesta terça-feira (24) a operação Replicante, que tem o objetivo de desmantelar uma organização criminosa dentro dos Correios do Rio que pode ter desviado cerca de R$ 1 milhão com esquema de fraudes e desvios de encomendas. Os investigados alteravam as etiquetas verdadeiras por outras falsas com endereços de pessoas ligadas à quadrilha.
São nove mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio. Os endereços alvos são Bento Ribeiro, Campinho, Coelho Neto, Engenho da Rainha, Madureira, Piedade e Tomás Coelho, além do próprio Centro de Distribuição dos Correios em Benfica.
Dois funcionários dos Correios são investigados.
As investigações, iniciadas em janeiro de 2019, e que contaram com apoio dos Correios, apontaram que funcionários do CTE Benfica, maior centro de distribuição de encomendas do Rio, selecionavam encomendas de alto valor, tais como celulares e eletrônicos em geral e as desviavam para terceiros.
O esquema criminoso envolvia a substituição de etiquetas verdadeiras por etiquetas falsas. O grupo usava números de postagens já utilizados para elaborar as falsas etiquetas para que empregados da Empresa pudessem colocar tais membros como destinatários de encomendas pré escolhidas dentro da unidade postal, fazendo com que as encomendas aparentemente desaparecessem do fluxo postal.
Dessa forma, os produtos eram direcionados para os membros da organização criminosa, que mantinham um grupo de WhatsApp intitulado ”empresas e negócios”, onde tratavam as fraudes e as vendas dos artigos desviados.
No final, as encomendas eram entregues de forma normal pelos carteiros que, aparentemente, não participavam do esquema criminoso.
Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa e Peculato, além de outros que possam surgir no decorrer das investigações.
Dois funcionários dos Correios são investigados.
As investigações, iniciadas em janeiro de 2019, e que contaram com apoio dos Correios, apontaram que funcionários do CTE Benfica, maior centro de distribuição de encomendas do Rio, selecionavam encomendas de alto valor, tais como celulares e eletrônicos em geral e as desviavam para terceiros.
O esquema criminoso envolvia a substituição de etiquetas verdadeiras por etiquetas falsas. O grupo usava números de postagens já utilizados para elaborar as falsas etiquetas para que empregados da Empresa pudessem colocar tais membros como destinatários de encomendas pré escolhidas dentro da unidade postal, fazendo com que as encomendas aparentemente desaparecessem do fluxo postal.
Dessa forma, os produtos eram direcionados para os membros da organização criminosa, que mantinham um grupo de WhatsApp intitulado ”empresas e negócios”, onde tratavam as fraudes e as vendas dos artigos desviados.
No final, as encomendas eram entregues de forma normal pelos carteiros que, aparentemente, não participavam do esquema criminoso.
Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa e Peculato, além de outros que possam surgir no decorrer das investigações.
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