Rio - O Secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves, e os subsecretários da Secretaria Estadual de Saúde (SES) se reuniram, na manhã desta segunda-feira, com representantes de Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Ministério da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde e decidiram não mais suspender as cirurgias eletivas no Rio e Janeiro "para evitar maiores impactos da saúde no estado". A suspensão começaria a valer na próxima segunda-feira (7)
Além disso, eles discutiram a ampliação de leitos de UTI e enfermaria para a covid-19. A reunião faz parte de ações conjuntas realizadas regularmente pelos entes. A SES informa que, até o momento, já foram abertos 112 leitos de UTI. Ficou definida, durante o encontro, a ampliação de outros 150 leitos nos próximos 15 dias.
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A taxa de ocupação, considerando todas as unidades da rede estadual destinadas ao coronavírus, está em 70% em leitos de enfermaria e 81% em leitos de UTI. No total, na rede pública, 341 suspeitos ou confirmados de coronavírus aguardam transferência para leitos de internação, sendo 119 para enfermaria e 222 para UTI, que podem ser regulados para diferentes redes, seja ela municipal, estadual ou federal.
Mortes e casos de covid-19 aumentam
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Nesta terça-feira, o Rio de Janeiro registrou 93 novas mortes nas últimas 24h e 3.628 pessoas foram infectadas pela doença. Ao todo, são 22.683 óbitos desde que começou a pandemia. Ainda nesta tarde, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), recomendou que o estado endureça as medidas de restrição à população.
Especialistas pedem que seja tomada uma série de medidas, que incluem novo fechamento das praias e suspensão de eventos esportivos, sociais e culturais. Apesar disso, o governador em exercício Cláudio Castro afirmou que a abertura de leitos no estado é suficiente para evitar o colapso do sistema de saúde. Até esta terça, a taxa de ocupação dos leitos de covid-19 na Rede Sus estava em 91% no município do Rio.
