Eduardo Pazuello, Ministro da Saúde, e o governador em exercício Cláudio Castro - Luciano Belford / Agência O DIA
Eduardo Pazuello, Ministro da Saúde, e o governador em exercício Cláudio CastroLuciano Belford / Agência O DIA
Por Carolina Freitas
Rio - O governador em exercício Cláudio Castro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, assinaram, nesta quinta-feira, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, a escritura para instalação do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS) em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade. O local receberá a maior fábrica de vacinas da América Latina e irá quadruplicar a capacidade de produção anual de frascos e biofármacos da Fiocruz. De acordo com Castro, o lugar – que possuirá nove prédios – terá 580 mil m² e deverá ficar pronto em quatro anos. O investimento para a construção do complexo será de R$ 3,4 bilhões.
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"Temos muito que celebrar esse empreendimento no Estado do Rio de Janeiro, que deve ficar pronto em quatro anos. Eu não tenho dúvida de que quando esse complexo estiver pronto, fará com que lá na frente a gente pense em como foi importante estarmos hoje aqui", disse o governador em exercício.
A expectativa é da criação de 5 mil empregos na construção civil. Outros 1.500 postos de trabalho podem ser gerados com o complexo em funcionamento nas atividades de produção de vacinas e biofármacos.
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Questionado sobre a pandemia da covid-19 e se tomará alguma medida de flexibilização, Castro disse que não haverá lockdown no estado. "Não daremos passo atrás nenhum. O que estamos fazendo é trabalhando mais ainda na abertura de leitos. Não adianta tomar medidas, a população não vai respeitar. Nosso dever é melhorar a fiscalização", afirmou.
Quanto a vacinação contra a covid-19 no Rio, Cláudio disse que está caminhando para que seja o mais rápido possível, mas que ainda é cedo para falar sobre datas. "Estamos todos os dias cobrando essa questão da vacina. Minha vontade é de que no mesmo dia que comece em São Paulo, comece aqui também. Se São Paulo tiver que comprar algumas (vacinas) extra, eu vou querer comprar para cá. Quando estiver disponível lá, terá que estar disponível aqui", finalizou.
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"Vivemos um triste cenário no nosso país com perdas de vidas que tinham sonhos e projetos. Amigos, familiares, conhecidos e desconhecidos, tudo por causa de um vírus que atacou o mundo. Nós vamos nos unir para combater isso. Iremos sair vitoriosos e mais fortes no final. Precisamos compreender o tamanho do desafio", disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Sobre os leitos para atender pacientes do coronavírus, Cláudio Castro ainda afirmou que a fila de espera não é tão grande quanto parece. "Nós temos equipamentos médicos sobrando hoje por causa do fechamento de alguns hospitais de campanha. A fila (para os leitos) não é tão grande quanto parece. Só hoje abrimos 84 e mais outros serão abertos".