Eris Crivella - Reprodução
Eris CrivellaReprodução
Por O Dia
Rio - O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, autorizou que Marcelo Crivella (Republicanos) vá ao velório e ao enterro da mãe, Eris Bezerra Crivella. O ministro do STJ determinou que prefeito afastado do Rio seja acompanhado por escolta, como estabelece a Lei de Execuções Penais.
De acordo com a decisão, Marcelo Crivella está autorizado a deixar a casa em que mora às 6h da manhã e deverá retornar até às 18h do mesmo dia. Segundo a defesa do prefeito afastado, o período será suficiente para ir e voltar do município de Simão Pereira, em Minas Gerais, para acompanhar a cerimônia. Para o ministro do STJ, a autorização se dá pelo cumprimento do artigo 120 da Lei de Execuções Penais (Lei 7.210/84), que permite que presos provisórios saiam para comparecer ao velório de familiares. 
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"Defiro o pedido a fim de que o paciente, Marcelo Bezerra Crivella, compareça ao velório e sepultamento de sua genitora, dona Eris Bezerra Crivella, no dia 30/12/2020, das 6h às 18h, mediante escolta. Após as 18h do dia 30/12/2020, o paciente retornará imediatamente à prisão domiciliar, comunicando-se a esta Presidência o seu recolhimento", decidiu o ministro.
Dona Eris morreu na madrugada desta segunda-feira em casa, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Ela tinha 85 anos e era irmã do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus. A causa da morte da mãe de Marcelo Crivella ainda não foi divulgada. 
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O prefeito afastado está em prisão domiciliar e utilizando tornozeleira eletrônica desde a semana passada. Ele foi preso na última terça-feira (22), em desdobramento da Operação Hades, do MPRJ e da Polícia Civil, que investiga a existência de um "QG da Propina" na Prefeitura do Rio. Entretanto, no dia seguinte, o ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que o prefeito fosse colocado imediatamente em prisão domiciliar.