
Em entrevista ao DIA, o tenente-coronel Alencar, comandante da unidade, contou que a jovem, que era da cidade de Maracás, no Sul da Bahia, foi convidada pelo familiar para se mudar para o Rio, em setembro, pois ele iria lhe dar um emprego no ramo de vendas pela internet.
"Chegando no destino e percebeu que o primo trabalhava dando golpes nos cidadãos via internet, em compras de objetos que não são entregues ao destinatário", explicou o oficial.
Por não trabalhar no emprego oferecido, a jovem começou a ser explorada sexualmente, sendo obrigada a se prostituir para pagar as dívidas que ele estava tendo com a vítima. "Era um valor em torno de R$ 2500, e o valor sempre ia crescendo", explicou Alencar.
A mãe da menina denunciou o caso ao Conselho Tutelar de Maracás e o órgão acionou os assistentes sociais que atuam na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Segundo o tenente-coronel, a jovem respirou aliviada ao perceber a chegada dos policiais no imóvel onde ela estava sendo mantida refém.
"Ela não apresentava marcas físicas de violência no corpo, mas relatou estar aliviada pela ajuda", contou o comandante do 31º BPM.
Os homens que foram presos ajudavam o primo da jovem a mantê-la em cárcere privado e a explorá-la. O familiar dela não foi encontrado no local. O caso está sendo investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca).