A tradicional queima de fogos em Copacabana, na Zona Sul, no ano passado, foi apreciada até da Vista ChinesaDaniel Castelo Branco
Por Jessyca Damaso
Publicado 11/12/2020 15:09
Rio - A Prefeitura do Rio está reavaliando o planejamento do Réveillon de 2021, após o aumento dos casos da covid-19 na cidade. A programação aprovada antes da segunda escalada da doença prevê a realização da festa em seis palcos instalados em locais privados e sem acesso ao público, apenas com transmissão pela televisão e internet. A princípio, os locais que poderão sediar o evento são: Cidade das Artes, Forte de Copacabana, Morro da Urca, Cristo Redentor, Forte do Leme e Sambódromo. Segundo a Riotur, os próximos dias e o comportamento da curva serão decisivos para as autoridades baterem o martelo sobre o modelo da celebração.
A prefeitura diz que não há previsão de ser montado um esquema especial de trânsito, transporte e contenção de aglomerações, porque não haverá presença de público nesses locais. 
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"Esses grandes planejamentos, essas mudanças e interferências na vida da cidade não aconteceria, porque não há a necessidade de bloquear esse ou aquele acesso na medida em que o público não faz parte desse projeto. Mesmo assim, nos últimos dias está entregue ao gabinete científico, porque esse modelo foi aprovado por eles lá atrás quando o cenário era outro, para ver se ainda sim esse projeto é viável hoje. Mesmo sem público, são seis palcos e várias pessoas envolvidas. Então, isso tudo está sendo reavaliado pelo pessoal da Saúde", explicou a assessoria da Riotur.
Por se tratar da data de Réveillon, algumas ações poderão acontecer por parte de quem administra o funcionamento da cidade, independentemente do evento que a Riotur está promovendo junto com a SRCOM, empresa organizadora eleita pela Prefeitura do Rio para realizar a festa. De acordo com todas as concessionárias, o esquema do transporte neste ano dependerá do que será permitido ou proibido em relação a eventos públicos. 
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"O governo do estado anunciou que adotará um horário diferenciado para o funcionamento do metrô no Réveillon. O MetrôRio aguarda a oficialização e orientação dos próximos passos para montar o planejamento para a data. Os detalhes da operação serão informados aos clientes em breve", informou o MetrôRio, por meio de nota.
A Riotur faz questão que todos acompanhem o Réveillon Rio 2021 de suas casas, com segurança e sem aglomeração. A festa será transmitida pela televisão aberta e fechada, além do canal oficial da Riotur no Youtube.
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Os artistas escolhidos para comandar a noite da virada ainda é um mistério, mas de acordo com eles, a maioria das apresentações serão previamente gravadas. "Apenas um local desses ancoraria shows ao vivo", destacou a Riotur, entregando que o palco escolhido poderá ser o do Forte de Copacabana.
A proposta é fazer uma grande festa sem aglomeração e com homenagem às vítimas do novo coronavírus, aos familiares que perderam entes queridos para a doença e àqueles que estão na linha de frente da pandemia. Conforme o presidente da Riotur, Fabrício Carvalho, já havia adiantado ao DIA, a contagem regressiva será feita com luzes no céu e efeitos visuais inéditos no país, além de uma surpresa emocionante, que só será conhecida na noite da virada e todos poderão ver de suas casas.
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Turismo
As reservas para o Réveillon no Rio estão dez pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (68%). Segundo o Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município do Rio de Janeiro (Hotéis Rio), cerca de 58% dos quartos de hotéis já estão ocupados.
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Para o presidente do Hotéis Rio e conselheiro da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), Alfredo Lopes, os hotéis estão preparados e seguem rígidos protocolos de prevenção da Covid-19, preparando festas privativas para oferecer um ambiente festivo e seguro aos turistas que buscam locais para confraternizar em pequenos grupos familiares ou de amigos.
Os bairros mais procurados são o centro da cidade (67%), Copacabana e Leme (63%). Em seguida, estão Flamengo (61%), Recreio dos Bandeirantes (59%), Barra da Tijuca (52%) e Ipanema/Leblon (51%).
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