Publicado 12/12/2020 14:33 | Atualizado 12/12/2020 15:45
Rio - No primeiro dia após as novas determinações da Prefeitura do Rio para conter a propagação do vírus da Covid-19 na cidade, cariocas saíram de suas casas e desrespeitaram as normas municipais, na manhã deste sábado de sol e céu claro. A taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 na rede SUS - que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais - no município é de 93%.
Entre o Arpoador e o Leblon, na Zona Sul do Rio, a equipe do DIA flagrou os calçadões das praias e as áreas de lazer movimentados, além de diversos carros estacionados pelas orlas. Todas essas atividades estão proibidas, conforme decisão da prefeitura juntamente com o governador em exercício, Cláudio Castro.
De acordo com a edição extra do Diário Oficial de sexta-feira, entre as novas medidas estão a proibição de estacionamento na orla durante os finais de semana e feriados, cancelamento das áreas de lazer nas orlas de Copacabana, Ipanema, Leblon e Aterro do Flamengo aos domingos e feriados.
Entre o Arpoador e o Leblon, na Zona Sul do Rio, a equipe do DIA flagrou os calçadões das praias e as áreas de lazer movimentados, além de diversos carros estacionados pelas orlas. Todas essas atividades estão proibidas, conforme decisão da prefeitura juntamente com o governador em exercício, Cláudio Castro.
De acordo com a edição extra do Diário Oficial de sexta-feira, entre as novas medidas estão a proibição de estacionamento na orla durante os finais de semana e feriados, cancelamento das áreas de lazer nas orlas de Copacabana, Ipanema, Leblon e Aterro do Flamengo aos domingos e feriados.
Em nota, a Guarda Municipal informou que começou a fiscalizar desde às 6h da manhã, e que até agora registrou 161 multas de trânsito na orla. A Secretaria de Ordem Pública (Seop) disse ainda que "das 6h às 10h deste sábado (12), foram removidos 57 veículos pelas equipes da Coordenadoria de Fiscalização de Estacionamentos e Reboques (Cfer)", e que a secretaria "mantém neste fim de semana 34 reboques por dia para fiscalizar as zonas Sul e Oeste, incluindo a orla do Leme ao Pontal".
Estacionamento permitido para moradores
A GM-Rio esclareceu, via nota, que "o uso de vagas da orla do trecho entre o Leme e o Pontal não está proibido a moradores e usuários de vagas especiais. Os moradores devem deixar à mostra, no painel do veículo, o Cartão Morador do sistema Rio Rotativo (emitido pela CET-Rio) ou comprovante de residência podendo utilizar vagas da sua localidade. Já os usuários de vagas especiais (idosos e deficientes físicos) devem expor o cartão obrigatório de beneficiário. A multa para este tipo de estacionamento irregular, pelo Código de Trânsito, é de R$195,23, além das tarifas de reboque".
Abertura de indústria, serviços e comércio por escalas
Na última semana, ficou decidido o escalonamento dos horários de funcionamento da indústria (a partir das 7h), dos serviços (a partir das 9h) e do comércio de rua (a partir das 11h) para evitar aglomeração nos transportes públicos; a permissão de funcionamento por 24h dos shoppings e centros comerciais; e a proibição do uso das áreas comuns de lazer em condomínios, como salões de festas, saunas, piscinas e churrasqueiras, onde as pessoas ficam sem máscara de proteção.
Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, na sexta-feira, 683 pacientes estão internados na rede municipal, sendo 280 em leitos de UTI. Já a rede SUS na capital tem 1428 pessoas internada em leitos especializados, sendo 598 em UTI.
O Ministério Público e a Defensoria Pública consideraram as medidas brandas e entraram, na sexta-feira, com uma Ação Civil Pública na 7ª Vara de Fazenda Pública da Capital, pedindo que a Prefeitura do Rio seja mais rígida em seu decreto para conter aglomerações e o avanço do novo coronavírus.
Os órgãos deram até 24 horas para que as novas medidas sejam adotadas, mas, até a tarde deste sábado, a prefeitura não divulgou nenhuma novo decreto. A ação prevê a aplicação de multa diária ao prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), no valor de R$ 50 mil, em caso de descumprimento de possível determinação judicial.
Entre as medidas sugeridas à prefeitura pelo Comitê Científico, em reunião realizada no último dia 2, estão: a limitação do horário de funcionamento de bares e restaurantes até as 22 horas; proibição de pistas de dança; fechamento de escolas e creches municipais e creches conveniadas; proibição de eventos e feiras de negócios e exposições; proibição de permanência na areia da praia e do banho de mar, assim como de atividades esportivas individuais e coletivas nos locais; e adoção de medidas de fiscalização e diminuição da lotação de ônibus, BRT e VLT para até 50% da capacidade.
Procurada pelo DIA, a Procuradoria Geral do Município disse que a Prefeitura do Rio vai se manifestar dentro do prazo da Justiça.
Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, na sexta-feira, 683 pacientes estão internados na rede municipal, sendo 280 em leitos de UTI. Já a rede SUS na capital tem 1428 pessoas internada em leitos especializados, sendo 598 em UTI.
O Ministério Público e a Defensoria Pública consideraram as medidas brandas e entraram, na sexta-feira, com uma Ação Civil Pública na 7ª Vara de Fazenda Pública da Capital, pedindo que a Prefeitura do Rio seja mais rígida em seu decreto para conter aglomerações e o avanço do novo coronavírus.
Os órgãos deram até 24 horas para que as novas medidas sejam adotadas, mas, até a tarde deste sábado, a prefeitura não divulgou nenhuma novo decreto. A ação prevê a aplicação de multa diária ao prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), no valor de R$ 50 mil, em caso de descumprimento de possível determinação judicial.
Entre as medidas sugeridas à prefeitura pelo Comitê Científico, em reunião realizada no último dia 2, estão: a limitação do horário de funcionamento de bares e restaurantes até as 22 horas; proibição de pistas de dança; fechamento de escolas e creches municipais e creches conveniadas; proibição de eventos e feiras de negócios e exposições; proibição de permanência na areia da praia e do banho de mar, assim como de atividades esportivas individuais e coletivas nos locais; e adoção de medidas de fiscalização e diminuição da lotação de ônibus, BRT e VLT para até 50% da capacidade.
Procurada pelo DIA, a Procuradoria Geral do Município disse que a Prefeitura do Rio vai se manifestar dentro do prazo da Justiça.
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