Publicado 17/12/2020 09:56 | Atualizado 17/12/2020 10:13
Rio - O presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), Cláudio Mello Tavares, e o Tribunal Especial Misto (TEM) ouvem, a partir das 9h desta quinta-feira (17), as testemunhas de acusação e defesa no processo de impeachment do governador afastado Wilson Witzel.
O deputado estadual Waldeck Carneiro (PT), relator do processo, acredita que os ritos de julgamento devem cumprir o prazo de até 120 dias, apesar do recesso de fim de ano do Judiciário.
"O rito trabalha com calendário de 120 dias. Isso pode se estender, ou ser cumprido", disse o parlamentar. "Eu espero que os conteúdos dos depoimentos sejam úteis, colaborem para a elucidação dos fatos. Ao cruzar o depoimento das testemunhas com o documento, que o tribunal possa tomar a melhor decisão", completou Carneiro.
O tribunal ouvirá 27 testemunhas, entre elas o ex-secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, preso por compor um esquema de corrupção que fraudava contratos do setor de Saúde durante a pandemia da Covid-19. Santos, que está em liberdade após acordo de delação premiada, pediu para não depor, mas o pedido foi indeferido. O empresário Mario Peixoto, apontado como articulador do esquema, e o ex-subsecretário de Saúde, Gabriell Neves, também serão ouvidos. Além deles, a esposa do governador afastado, Helena Witzel, e Pastor Everaldo, atualmente preso, presidente nacional do PSC, partido de Witzel.
O próximo passo será ouvir Wilson Witzel. O depoimento está marcado para a sexta-feira (18), a partir das 16h.
O deputado estadual Waldeck Carneiro (PT), relator do processo, acredita que os ritos de julgamento devem cumprir o prazo de até 120 dias, apesar do recesso de fim de ano do Judiciário.
"O rito trabalha com calendário de 120 dias. Isso pode se estender, ou ser cumprido", disse o parlamentar. "Eu espero que os conteúdos dos depoimentos sejam úteis, colaborem para a elucidação dos fatos. Ao cruzar o depoimento das testemunhas com o documento, que o tribunal possa tomar a melhor decisão", completou Carneiro.
O tribunal ouvirá 27 testemunhas, entre elas o ex-secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, preso por compor um esquema de corrupção que fraudava contratos do setor de Saúde durante a pandemia da Covid-19. Santos, que está em liberdade após acordo de delação premiada, pediu para não depor, mas o pedido foi indeferido. O empresário Mario Peixoto, apontado como articulador do esquema, e o ex-subsecretário de Saúde, Gabriell Neves, também serão ouvidos. Além deles, a esposa do governador afastado, Helena Witzel, e Pastor Everaldo, atualmente preso, presidente nacional do PSC, partido de Witzel.
O próximo passo será ouvir Wilson Witzel. O depoimento está marcado para a sexta-feira (18), a partir das 16h.
DEFESA TENTA ADIAR JULGAMENTO
O advogado de defesa de Wilson Witzel no processo de impeachment, Roberto Podval, debateu com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) Cláudio Mello Tavares, para adiar o processo desta quinta-feira, que ouve testemunhas de acusação e defesa do caso. Podval argumentou que não terá condições de arguir as testemunhas porque a defesa recebeu os documentos anexados ao processo apenas às 17h de ontem, com 124 pastas.
"A defesa não tem capacidade. São mais de 20 horas de gravações, 124 pastas, vários gigabytes. A defesa não tem condições de ouvir hoje. O governador não será ouvido amanhã. Seria leviano da nossa parte seguir com a defesa de faz-de-conta", disse Podval.
O presidente do Tribunal, Cláudio Mello Tavares, argumentou que não ter lido os documentos não impossibilita a audição das testemunhas. O debate foi a voto e os membros do Tribunal Especial Misto decidiram pela manutenção da programação marcada para esta quinta-feira, de ouvir as testemunhas.
O advogado de defesa de Wilson Witzel no processo de impeachment, Roberto Podval, debateu com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) Cláudio Mello Tavares, para adiar o processo desta quinta-feira, que ouve testemunhas de acusação e defesa do caso. Podval argumentou que não terá condições de arguir as testemunhas porque a defesa recebeu os documentos anexados ao processo apenas às 17h de ontem, com 124 pastas.
"A defesa não tem capacidade. São mais de 20 horas de gravações, 124 pastas, vários gigabytes. A defesa não tem condições de ouvir hoje. O governador não será ouvido amanhã. Seria leviano da nossa parte seguir com a defesa de faz-de-conta", disse Podval.
O presidente do Tribunal, Cláudio Mello Tavares, argumentou que não ter lido os documentos não impossibilita a audição das testemunhas. O debate foi a voto e os membros do Tribunal Especial Misto decidiram pela manutenção da programação marcada para esta quinta-feira, de ouvir as testemunhas.
Leia mais
Comentários