Luciano destacou importância do Bom Velhinho na pandemiaLuciano Belford
Por Larissa Amaral
Publicado 19/12/2020 17:09
Rio - As ruas da região da Saara, no centro do Rio, lotaram no último sábado antes do Natal. Apesar da pandemia da covid-19, os cariocas foram ao centro comercial aproveitar um dos últimos dias antes do feriado de fim de ano para comprar os presentes da família. 
Sônia Gonçalves, 65 anos, deixou as compras para os netos para última hora por causa do pagamento do 13º salário. "Notei que os preços estão bem mais em conta esse ano. Consegui economizar esse ano porque comprei menos presentes, que estavam com precinhos menores do que nos anos anteriores", afirmou.
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A diarista contou que cumpriu as medidas de proteção da covid-19 divulgadas pela Organização Mundial da Saúdeo (OMS). "Levei meu álcool em gel, não deixei de usar a máscara de proteção e procurei ir nas lojas mais vazias. A gente tem que fugir das áreas mais cheias, porque as pessoas tem se aglomerado na hora de fazer as compras", disse Sônia, que ainda revelou estar ansiosa para o Natal: "Minha família está toda com saúde, longe da covid-19. É hora de agradecer e esperar que o Natal do ano que vem seja com a casa cheia, maravilhoso". 
Luciano Costa, 46 anos, trabalha como Papai Noel na rua da Alfândega, na região da Saara, há 21 anos. O artesão já fez dois testes para detectar a infecção do novo coronavírus para ficar mais tranquilo ao exercer o papel do Bom Velhinho este ano. "É muito gratificante agradar as pessoas, trazer a felicidade e o amor. Vou fazer isso enquanto eu tiver saúde e força. Como Papai Noel, lido com todas as pessoas, com crianças, adultos, jovens, sem discriminação", pontuou. 
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Ele ainda destacou a importância do trabalho como Papai Noel no período de pandemia. "Notei que algumas pessoas estão com o olhar mais triste, e a gente tem que fazer o melhor para transformar esse sentimento em alegria", contou.

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