Publicado 28/12/2020 18:08 | Atualizado 28/12/2020 18:11
Rio - O prefeito em exercício, o vereador Jorge Felippe (DEM), pediu à Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) que torne sem efeito a resolução 3343/2020. Publicada no Diário Oficial do Município nesta segunda-feira, a medida aumenta a tarifa cobrada pelos táxis no Rio. "Acreditamos que o aumento do preço agravaria problemas enfrentados pela categoria, ainda mais em meio à pandemia, e reduziria ainda mais o mercado, prejudicando o usuário", declarou o vereador.
O reajuste proposto pela Secretaria Municipal de Transportes foi criticado pelo Sindicato dos Taxistas Autônomos do Município do Rio de Janeiro (STAMRJ). Presidente do sindicato, Hildo Braga, 54 anos, disse ao O DIA que o reajuste da tarifa prejudicaria ainda mais a classe.
"Você hoje tem uma concorrência desleal, que são os aplicativos que praticam um preço muito abaixo do mercado. O taxista é obrigado a trabalhar dando desconto até 40% de para poder concorrer com essas empresas. Se você colocar um reajuste de tarifa, as pessoas que utilizam o táxi vão migrar para os aplicativos. O taxista não quer o reajuste, ele quer permanecer com os valores que estão no mercado para que possa concorrer com os aplicativos", argumentou.
O presidente do sindicato ressaltou que o impacto da pandemia é um dos fatores importantes na escolha pelo cancelamento do reajuste. "Nós tivemos mais de 100 óbitos de taxistas neste ano. Há duas semanas, nós tivemos três taxistas mortos pelo novo coronavírus. Além dos problemas que temos com a covid-19, a gente ainda tem essa concorrência desleal. O mercado colocando os carros particulares sem regramento, sem número de carros e de qualquer maneira, infelizmente é isso", apontou.
Hildo Braga reforçou ainda o impacto que o reajuste pode ter no dia a dia dos taxistas. "A gente quer continuar a ter os passageiros e é por isso que não ter o reajuste é importante", explicou.
O reajuste proposto pela Secretaria Municipal de Transportes foi criticado pelo Sindicato dos Taxistas Autônomos do Município do Rio de Janeiro (STAMRJ). Presidente do sindicato, Hildo Braga, 54 anos, disse ao O DIA que o reajuste da tarifa prejudicaria ainda mais a classe.
"Você hoje tem uma concorrência desleal, que são os aplicativos que praticam um preço muito abaixo do mercado. O taxista é obrigado a trabalhar dando desconto até 40% de para poder concorrer com essas empresas. Se você colocar um reajuste de tarifa, as pessoas que utilizam o táxi vão migrar para os aplicativos. O taxista não quer o reajuste, ele quer permanecer com os valores que estão no mercado para que possa concorrer com os aplicativos", argumentou.
O presidente do sindicato ressaltou que o impacto da pandemia é um dos fatores importantes na escolha pelo cancelamento do reajuste. "Nós tivemos mais de 100 óbitos de taxistas neste ano. Há duas semanas, nós tivemos três taxistas mortos pelo novo coronavírus. Além dos problemas que temos com a covid-19, a gente ainda tem essa concorrência desleal. O mercado colocando os carros particulares sem regramento, sem número de carros e de qualquer maneira, infelizmente é isso", apontou.
Hildo Braga reforçou ainda o impacto que o reajuste pode ter no dia a dia dos taxistas. "A gente quer continuar a ter os passageiros e é por isso que não ter o reajuste é importante", explicou.
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