Material apreendido na casa de Carlos AugustoReprodução
Por RAI AQUINO
Publicado 29/12/2020 15:19 | Atualizado 30/12/2020 20:22
Rio - Policiais da 34ª DP (Bangu) prenderam, nesta segunda-feira, os PMs Carlos Augusto Felício Gomes, de 34 anos, e Wanderson Silva dos Santos, 37. Os militares e Nelson Vianna do Nascimento, 31, são investigados pela morte de Rafael Souza de Lima, 32, que aconteceu em uma festa de aniversário no bairro da Zona Oeste do Rio no último dia 21 de novembro.
De acordo com o delegado João Luiz Garcia, titular da 34ª DP, Rafael trabalhava fazendo eventos e foi convidado pela dona da festa para ser o responsável pelo churrasco da comemoração. Seria a forma dele presenteá-la pela data.
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"Durante o evento, houve um desentendimento entre a vítima e a própria esposa por causa de ciúmes, quando ele a agrediu. Durante a confusão, ele ainda ameaçou a dona de festa e outros convidados, dentre eles os investigados", conta o delegado.
Após a confusão, Rafael levou à mulher para a UPA da região. Quando deixou a unidade de saúde, foi abordado por Carlos Augusto, que atirou contra ele. A distrital teve acessos à imagens de câmeras de segurança que mostram o momento da execução.
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"O executor (Carlos Augusto) estava alterado, foi tirar satisfação com a vítima, puxou a arma e atirou conta ela", narra o delegado.
A investigação segue para detalhar a participação de Wanderson e Nelson no crime. O mandado contra eles e Carlos Augusto, expedido pela 4ª Vara Criminal da Capital, foi de prisão temporária. Eles respondem pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e mediante emboscada). 
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Além do mandado de prisão, Carlos Augusto também foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Com ele, os policias encontraram um revólver e 14 munições. 
Carlos Augusto é lotado no 14º BPM (Bangu) e Wanderson no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio. Os militares foram levados para a Unidade Prisional da PM, em Niterói.
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"Um procedimento apuratório interno foi aberto pela Corregedoria de Polícia Militar e a corporação colabora integralmente com os demais trâmites investigativos", a corporação disse, em nota.
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